Cidades

Pai de menino que caiu do 26º andar de prédio chega abalado ao IML

Pai de Gustavo, Giovanni Storto (ao centro, de azul), deixa o IML ao lado de investigadores (Foto: Carolina Dantas/G1)

O pai de Gustavo Storto, menino de 5 anos que caiu do 26º andar de um prédio em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, foi ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade para liberar o corpo na manhã desta quinta-feira (17).

O caso ocorreu na noite anterior e foi registrado como morte suspeita. A perícia diz que, inicialmente, trabalha com a hipótese de acidente.

"Ele é lindo", disse Giovanni Storto muito abalado. No IML, ele estava acompanhado da mãe, avó do menino, chorava muito e não quis gravar entrevista. O corpo de Gustavo será enterrado no Cemitério de Itapevi, também na Grande São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, Gustavo caiu no estacionamento do condomínio Pitangueiras, onde morava, pouco antes da meia-noite.

O edifício fica na Avenida Aprígio Bezerra da Silva, perto da Rodovia Régis Bittencourt. Peritos informaram que o menino caiu da janela do banheiro.

Vizinhos
Um vizinho de Gustavo, Reinaldo Costa Júnior, que mora três andares abaixo, disse que ouviu uma gritaria pouco antes da queda na noite desta quarta-feira.

"Eu estava assistindo ao jogo, tinha acabado de terminar o jogo, fui para a sacada tomar um vento, vi o movimento, daqui a pouco eu escuto uma gritaria e um silêncio. De repente, eu vejo o corpo caindo", disse Reinaldo.

"Eu e minha irmã descemos para tampar o corpo porque tinha criança embaixo, para não ver o estrago. A gente desceu correndo, pegou uma manta, tampou o corpo e foi chamar o segurança", afirmou.

Outro vizinho, o professor Fábio Garcia Kiss, do 1º andar, também estava assistindo ao jogo de futebol e disse que ouviu "um barulho seco", "muito grande". "Uma vizinha gritou 'pelo amor de Deus', eu desci e encontrei o corpo no estacionamento", disse.

Tanto Fábio como Reinaldo afirmaram que o menino estava vestido, com tênis e segurava uma mochila ou lancheira.

Depoimento da mãe
Em depoimento à polícia, a mãe da criança contou que foi buscar o namorado na estação Morumbi da CPTM e deixou o filho dormindo sozinho.

Quando ela chegou em casa, encontrou as luzes acesas e duas cadeiras dentro do box do banheiro, uma maior embaixo e uma menor, de criança, em cima. Ela disse que olhou pela janela viu o corpo da criança no chão.

A mãe disse à polícia que pode comprovar por mensagens do aplicativo Whatsapp que foi buscar o namorado. O celular foi apreendido e será analisado.

O caso é investigado pela Delegacia de Taboão da Serra. A polícia irá pedir as imagens das câmeras de segurança do condomínio para analisar o vídeo.

O Conselho Tutelar de Taboão ao informou que não recebeu nenhuma denúncia de maus-tratos contra Gustavo.

Fonte: G1

Redação

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