Três órgãos federais fazem hoje (31), pela manhã, ato público contra o corte de pontos dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), na Avenida Getúlio Vargas na Capital mato-grossense. Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Educação (IFMT) que também estão em greve, se solidarizaram para a única categoria que teve corte de pontos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Seguridade, Trabalho e Previdência Social (Sindsprev-MT), Cleones Celestino Batista, a categoria viu o corte de pontos e a judicialização da greve como incapacidade de dialogar com a categoria. “Alguns pontos da pauta de negociação estão obscuros e precisam ser acertados entre a categoria. Este mês até agora, não foi sinalizado o dia do pagamento Estamos imensamente contrariados com essa postura. O ministério demostrou um a inabilidade nas negociações com a categoria”, explicou.
As 37 agências no estado, segundo Cleones Celestino aderiram ao movimento e estão com as atividades paralisadas. Cerca de 800 servidores estão com as atividades paralisadas em todo o estado reivindicando reposição salarial de 27%, além de melhorias na estrutura das agências, valorização do servidor e também contratação de mais funcionários.
UFMT
Parados há mais de 90 dias os professores da Universidade Federal de Mato Grosso se uniram aos servidores do INSS e repudiaram o corte salarial na categoria. “Hoje estamos aqui para solidarizar com os nossos colegas que tiveram o ponto deste mês covardemente cortado, numa estratégia para forçar o retorno dos profissionais na ‘força’”, disse o membro da Adufmat (Associação dos Docentes da UFMT).
Segundo ele apesar da categoria ter perdido o apoio da URFJ (Universidade Federal do Rio De Janeiro), uma das mais importantes do país, a força dão movimento grevista continua forte. “Apesar da URFJ terem voltado ao trabalho, a greve das universidades federais continua forte e ainda exige que o governo federal dê atenção a nossa categoria. Já que somos os formadores dos futuros profissionais que vão entrar no mercado. Hoje um professor estuda 5 anos numa faculdade, mais dois anos de pós e outros três num mestrado ou doutorado, contudo não está sendo viável lecionar nas universidades públicas”, alertou .
IFMT
Roni Rodrigues, presidente do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), estão em greve há 40, explicou que discorda das ações do governo federal com relação as negociações. Para ele o corte de pontos demostra uma clara evidência da falta de diálogo e respeito aos trabalhadores do INSS.
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