Como mencionei no artigo anterior, é fundamental observarmos a qualidade dos nossos pensamentos. Como diz meu amigo Aly Baddauhy, se você come uma comida estragada, o que acontece? Dor de barriga, piriri. E os seus pensamentos, qual é a qualidade daquilo com que você alimenta seu cérebro? O que você lê, assiste (principalmente antes de dormir), pensa? Frequentemente escuto, “não sou pessimista, sou realista…” Será mesmo?
David Rock, em seu livro “Não Diga aos Outros o que Fazer, Ensine-os a Pensar”, ressalta que, para mudarmos nossa forma de pensar, precisamos criar novos caminhos, ”… com um milhão de novas conexões criadas a cada segundo, muitas mudanças estão sendo processadas. Mas a forma como tentamos mudar nossos hábitos a maior parte do tempo é basicamente imperfeita. Por padrão, procuramos mudar nossos hábitos tentando “desautomatizar” o que já existe, desconstruindo essas conexões de alguma forma. Mas é como tentar acabar com o Grand Canyon: uma tarefa bem difícil. É mais fácil deixá-lo onde está, abrir um novo atalho ao lado do muro e permitir que a água escoe naturalmente com o tempo”.
Em vez de repetir, “preciso parar de pensar assim”, reforce que tipo de pensamentos e atitudes gostaria de ter. Pensamento gera energia, por isso, a meditação tem sido tão reforçada. Um artigo que li recentemente dizia que a meditação está sendo utilizada para purificar os arredores da usina de Fukushima, “… quando a meditação acontece de forma séria, cria um campo quântico que afeta os resultados futuros da usina…”, o exercício proposto nesta semana é, para cada pensamento negativo ou crítica, outro pensamento positivo seguido de um elogio, mesmo que seja mentalmente. Por onde passamos temos apenas duas opções, ou afetamos ou somos afetados pelo ambiente (positivamente ou negativamente). Qual tem sido a sua escolha? Observe-se, como disse Yogananda, “ Uma pessoa sincera meditando e orando faz muito mais pelo mundo do que todos os líderes e políticos juntos”.