O presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e considerado um 'ministro' de Dilma Roussef, Jorge Gerdau, criticou a carga tributária do Brasil durante o simpósio na capital mato-grossense. O evento que contou com as presenças do secretário de Fazenda Paulo Brustolin e o presidente do Movimento Mato Grosso Competitivo (MMC), Luiz Alberto Nespolo e o vice-governador Carlos Fávaro debateu sobre como aperfeiçoar um modelo de gestão pública, com o objetivo de promover o desenvolvimento em todos os setores da administração.
Conforme o presidente do MBC o tema da tributação no país e no estado é delicado e polêmico. “Este é um ponto de conflito, pois a carga tributária no Brasil é extremamente elevada e chega a 40% (em toda a América latina a media é de 18%). Contudo a qualidade dos serviços públicos deixa a desejar. As aspirações da sociedade não estão sendo atendidas. Isso se reforça de forma evidente a quando escutamos a máxima ‘fazer o máximo por menos’. É importante que se trabalhe com esses recursos e busca a eficiência para melhorar os serviços”, explicou Guedau.
O discurso da busca da eficiência na gestão pública tornou-se um estribilho de Gerdau em reuniões com autoridades, palestras e entrevistas à imprensa. Não raramente sobram flechadas na direção do governo. Jorge Gerdau notabilizou-se como um dos mais próximos e prestigiados colaboradores de Dilma Rousseff. Muitos dos 39 ministros de Estado levam meses para somar o número de conversas que ele tem com a presidenta da República no espaço de uma semana. Gerdau é mais do que um dos principais interlocutores entre o empresariado e o Planalto. Sua influência no governo vai da elaboração de políticas industriais às discussões em torno dos mais importantes projetos estruturantes em curso no país, notadamente na área das concessões públicas. Neste mosaico chamado Jorge Gerdau cabe ainda a figura de condutor de um dos maiores grupos empresariais do Brasil. Para onde quer que se vire, Gerdau é puro aço.
Enquanto isso o presidente do MMC, explicou que quando não se administra os recursos que se tem a mão a gestão pública perde investimentos e oportunidades. “Se você não capitaliza os recursos que tem você pode perder os investimentos. Protocolo de intenções para oportunizar politicas para modernizar a gestão pública. Já existem cinco áreas mapeadas pelo estado para implementação dessas políticas. Esse é o primeiro passo concreto para que isso se torne uma realidade”, comentou Luiz Alberto. As cinco áreas citadas pelo gestor são o meio ambiente, saúde, educação, fomento e aumento de receita e diminuição de despesas.
O vice-governador Carlos Fávaro, disse também que, além da eficiência, qualidade dos serviços e controle dos gastos do dinheiro público, a ideia é fazer uma gestão transparente em todos os setores./ Fávaro ressaltou que o seminário MT – Transformação e Oportunidades, faz parte do plano de Governo e o objetivo é fazer uma gestão com parcerias público-privada
O seminário é realizado em parceria entre o Governo do Estado e o MBC, a iniciativa busca mecanismos para melhorar a qualidade dos serviços prestados a população. O evento aconteceu no auditório do Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá, durante todo o dia (26). No evento um protocolo de intenções para a execução do programa “Modernizando a gestão pública” foi assinado, para a adoção de modelos de gestão que deram certo na iniciativa privada e podem ser aplicados na gestão pública. O documento foi assinado pelo governo do estado e empresários para dar início à parceria público-privada durante o Seminário Transformação e Oportunidades Movimento Mato Grosso Competitivo, que discutiu a possibilidade de realizar essas parcerias.
