A defesa da ex-primeira dama do estado Roseli Barbosa entrou com pedido de habeas corpus na primeira Câmara Criminal de Mato Grosso. O HC será analisado pelo desembargador do tribunal de Justiça (TJ-MT) Rondon Bassil Dower Filho e deve ser votado na terça-feira (25) pela tarde.
Roseli é suspeita de chefiar esquema de desvio de verbas na Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social). Ela e outros três integrantes do esquema forma presos ontem (20) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado)
Segundo a assessoria de imprensa do TJMT o desembargador acabou de recebeu o HC e não deve expedir ordem de soltura, caso acate o pedido do advogado Ulisses Rabaneda, antes da sessão de terça-feira na 1ª Câmara Criminal.
Contudo o magistrado não deu previsão para a votação, primeiro ele irá fazer análise de liminar – processo que irá reunir informações sobre o caso – para somente depois fazer o julgametno do mérito da liminar.
Operação Arqueiro
A justiça por meio da juíza Selma Rosane Santos Arruda acatou no dia 25 de março, a denúncia do Ministério Público Estadual e incluiu a ex-primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa e outros 32 como réus no esquema que desviou R$ 8,1 milhões para confecção de apostilas com termos de baixo calão e que distorciam a história regional. Os atos criminosos foram feitos por uma série de empresários com empresas de fachada que nasceram com o intuito de desviar e falsificar documentos e licitações da Setas (Secretaria de Trabalho e Assistência Social).
Os contratos fraudulentos foram firmados durante a gestão de Roseli Barbosa, que se afastou do cargo em 28 de fevereiro do ano passado. O desligamento ocorreu semanas antes de o Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrar a Operação Arqueiro, que investigou as suspeitas de crimes na pasta.
Atualizada as 17h20min.
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