O líder do Estado Islâmico (EI) Abu Bakr al-Baghdadi teria supostamente estuprado a refém norte-americana Kayla Mueller, cuja morte foi confirmada em fevereiro. As informações são dos sites "Time" e "Daily Mail".
Funcionários do governo disseram à família de Kayla que ela foi morta em cativeiro do grupo terrorista e antes disso, foi abusada repetidamente pelo líder do grupo. Os pais da jovem, Carl e Marsha Mueller, confirmaram a informação à emissora de TV ABC News.
"Fomos informados que Kayla foi estuprada e que era considerada uma propriedade de al-Baghdadi", disseram eles na entrevista.
Kayla Mueller tinha 26 anos quando sua morte, primeiramente divulgada pelos terroristas, foi confirmada, em fevereiro. Ela foi capturada enquanto fazia trabalhos humanitários no norte da Síria em 2013.
As autoridades americanas souberam do abuso depois de escutar duas meninas Yazidi, de 16 e 18 anos, que escaparam do mesmo complexo onde a americana era mantida. As jovens também sofriam estupros sistemáticos.
De acordo com as meninas, Kayla foi mantida refém na casa de Abu Sayyaf, um tunisiano responsável pelas receitas do petróleo e do gás do EI. As novas informações sobre o abuso de Kayla desmentem relatos de que a jovem havia aderido ao movimento e casado por vontade própria com um membro do Estado Islâmico.
Fonte: iG