Cidades

Saiba entender o que dizem os rótulos dos alimentos

Você já parou para realmente observar os alimentos que você coloca no carrinho de compras? Saiba que até mesmo as versões light podem não ser a melhor opção nutricional para o seu organismo. Por isso é importante ler os rótulos na hora de escolher a comida que for levar para a casa. É o que indica o Dr. Sérgio Vencio, endocrinologista que íntegra o corpo clínico do laboratório Cedic Cedilab.
 
Para o especialista, não é necessário ler todo o rótulo, mas algumas informações merecem destaque. “Os ingredientes, por exemplo, mostram qual a composição do produto de forma decrescente. Por exemplo, se o primeiro ingrediente presente na lista for farinha de trigo, então é o que está em maior quantidade no produto. Alguns sucos de caixinha têm como primeiro ou segundo ingrediente o açúcar, ou seja, não devem ser consumidos regularmente”, alerta o endocrinologista.
 
A tabela nutricional também contém informações como calorias, açúcares e gorduras. “Os dados colocados na tabela servem para controle nutricional, e devem ser lidos principalmente por quem tem restrições alimentares, como os hipertensos, que precisam evitar o sódio”, afirma Dr. Sérgio.
 
Para ajudar na compreensão da tabela nutricional, o endocrinologista listou alguns itens que merecem mais atenção:
 
– Valor energético: Corresponde a energia produzida pelo corpo proveniente de carboidratos, gorduras e proteínas. Ele costuma ser o primeiro item da tabela, colocado em forma de quilocalorias (kcal). Para quem segue dietas com restrições de calorias, este dado é muito importante.
 
– Quantidade da porção: Quem nunca comprou um pacote de salgadinho achando que tinha poucas calorias, mas ao chegar em casa percebeu que o número correspondia a apenas um terço do pacote? Este é um dos primeiros itens que devem ser olhados a fim de evitar surpresas depois.
 
– Gorduras saturadas: Encontrada principalmente em alimentos de origem animal, essa gordura quando consumida em excesso aumenta o colesterol ruim (LDL). Para saber se o produto tem muito desse nutriente, lembre-se que o recomendado é apenas 20 gramas ao dia. Ou seja, alimentos com mais de 2 gramas a cada 100 gramas já representam 10% da cota diária.
 
– Sódio: Está presente em quase todos os alimentos industrializados, inclusive nos doces. O seu consumo excessivo pode ser prejudicial, principalmente aos hipertensos. O indicado é que a cada 100 miligramas de um alimento, deve haver no máximo 200 miligramas de sódio.
 
– Fibras: Além de ajudar no regulamento do intestino, as fibras são também importantes aliadas para redução da absorção do colesterol e açúcares. Segundo a Dr. Sérgio, hoje o mercado conta com várias opções de alimentos integrais, mas nem todos possuem uma boa porção desse nutriente.  O ideal é que haja a proporção de 3 gramas de fibras a cada 100 gramas do produto.
 
– Colesterol: Independente da quantidade de alimentos consumidos diariamente, o consumo diário de colesterol não deve passar de 300 miligramas. O excesso pode colaborar para o aumento do LDL, resultando em um fator de risco para o infarto.

(Assessoria)

Redação

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