Cidades

Sem acordo sindicatos começam a mobilizar bases para manifestação

Lenine Martins/Gcom-MT

O Secretário de Administração do estado Júlio modesto remarcou uma nova reunião com os integrantes do Fórum Sindical (entidade que representa os sindicatos dos trabalhadores do estado) para a próxima segunda-feira (25). Os representantes do Executivo, Legislativo e dos sindicatos discutiram ontem (19), na sede da SAD os termos do pagamento do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O governo quer pagar 3,11% neste mês de maio (data-base para os reajustes salariais) e parcelar o restante até o final do ano.

Modesto alegou que não terá como pagar os 6,23%, do reajuste em maio por conta da viabilidade econômica do estado. “A reunião foi feita na sexta-feira (15) e o governador anunciou aquilo que nós conseguimos realizar este ano. Já cumprimos com todas as leis de carreira e vamos pagar 50% dessa reposição ainda em maio. Mas dependemos da viabilidade econômico financeira de Mato Grosso para honrar nossos compromissos”, disse o secretário.

Conforme sua declaração, o governo irá disponibilizar as tabelas de arrecadação do Executivo mês-a-mês para que haja transparência. “Nós vamos abrir a receita líquida para o Fórum Sindical, estaremos mostrando e apresentando os números. Assim que tiver uma elevação de margem vamos, aplicando a medida que forem passando os meses”, concluiu.

Saúde

Contudo os representantes sindicais discordaram dos termos e exigem que a lei de reponsabilidade fiscal seja comprida na data-base que é o mês de maio. “Formos pegos de surpresa! Estávamos esperando a reposição inflacionária conforme a lei de 2004. A maior parte das categorias terão reuniões essa semana, com suas bases, para discutir até mesmo indicativos de greve geral”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sisma-MT), Oscar Lino Alves.

Detran

Sem cronograma definido os trabalhadores do Detran (Departamento de Trânsito de Mato Grosso) já afirmaram que irão paralisar suas atividades por 24 horas nesta quinta-feira (21).  “O que está sendo imposto pelo Governo Estadual é uma afronta aos direitos dos servidores públicos e à obrigação constitucional e legal do Estado de cumprir com a reposição integral do INPC na data-base”, reclamou Daiane Renner, presidente do Sinetran (Sindicato dos servidores do Detran).

Unemat

O presidente do sindicatos dos técnicos da Unemat, Luiz Vanderlei dos Santos disse que sua base irá esperar uma definição do governo. Porém já adiantou que os trabalhadores não aceitaram o fracionamento do reposição inflacionária. “Nesta reunião um diálogo foi aberto, pois na sexta-feira o govenador chegou e impôs aos sindicatos que não poderia pagar tudo e que parcelaria o resto. Segundo o representante de Pedro Taques, um novo estudo será feito para que seja apresentado na segunda-feira. Após esse novo posicionamento falaremos com nossa base para decidirmos os rumos das negociações”, explicou. 

Ulisses Lalio

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