Cidades

Do tradicional ao contemporâneo, os japas invadiram a cidade

Um mundo de sabores sensoriais misturados, com a intenção de provocar o paladar. Assim é a culinária japonesa, com suas cores, sabores, aromas e tantos detalhes que encantam e conquistam, cada vez mais, o lado de cá do ‘mapa-múndi’.
Em Cuiabá não seria diferente e há alguns anos esse tipo de comida tem conquistado adeptos e seguidores – fiéis ou não – por todos os lados.

Prova disso é que atualmente há mais de 40 restaurantes do segmento nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, segundo Fernando Medeiros, um dos investidores do ramo.

No Brasil as especiarias vieram junto com os primeiros imigrantes, lá em 1908. Hoje, um século depois, a comida é tão fácil de encontrar quanto um cachorro-quente. E tem para todo tipo de gosto, paladar e bolso.

A grande procura mostrou que esse nicho de mercado realmente vale a pena e, mesmo diante de um mercado já cheio de restaurantes, ainda há quem invista e mostre que vale a pena.

Itiban

Helena e Paulo Yamamoto são pioneiros da culinária japonesa em Cuiabá. No ano de 1996, os dois descendentes de japoneses , já casados, decidiram se arriscar e abrir um negócio e, apesar de o ramo ainda ser desconhecido e inexplorado, deu certo. “Cuiabano mesmo nem sabia o que era sushi e sashimi”, explica Helena. Ela lembra que o hábito vem de casa, onde sempre cozinharam esse tipo de alimento. Hoje, 19 anos depois, o tradicional Itiban se mantém, mesmo com tanta concorrência, como seu próprio nome sugere: Iti: um e Ban: lugar. O primeiro lugar. Segundo o casal, o segredo está na qualidade, sabor e confiança. O Restaurante Itiban funciona das 11 às 14h e das 18h às 23h, de segunda a sábado.

Haru

Com um estilo de culinária japonesa contemporânea, o Haru é um restaurante com estilo ‘fusion’, ambiente e cardápios modernos e descontraídos, tranquilos, pensado desde a iluminação até detalhes da decoração, para que o cliente se sinta confortável, em um ambiente com lounge. Lucas Trevisan Bongiovanni e Nilvo Salvatore Junior abriram a primeira unidade em 2009, na Praça Popular. Em 2012, uma nova unidade foi inaugurada no Jardim das Américas. “Vimos que o mercado estava e está aberto para comida saudável, envolvente, saborosa e leve”, diz Lucas, explicando que no local também são feitas receitas que não estão no cardápio, de acordo com o gosto do cliente. O Haru abre de segunda a domingo, das 18h30 à 0h30.

Kobe

Criado em 2013, o restaurante Kobe nasceu com o propósito de inovar o mercado da culinária japonesa em Cuiabá. Seu chef e proprietário, Pedro Luiz Tiellet, é formado em gastronomia e se especializou, recentemente, em cozinha molecular e modernista. “Fiz uma pesquisa e todos tinham o mesmo padrão, mesmo recheio, mesmos ingredientes, o que mudava era o ponto comercial. Eu trouxe misturas novas, coisas que só se via no Rio e em São Paulo, tendências de fora, com misturas de molho e crocância”, disse Pedro. O Restaurante Kobe abre de terça a domingo, das 19h às 23h30.

Japidinho

Como o próprio nome sugere, o Restaurante Japidinho é o ‘fast food’ de comida japonesa local, que, para inovar ainda mais, acaba de inaugurar uma unidade com atendimento 24 horas. Ele é o primeiro a oferecer esse tipo de serviço e a unidade 24 horas é a terceira da rede. A primeira unidade foi inaugurada em 2013 e, segundo um dos sócios, Fernando Medeiros, teve tanta procura que um ano depois tiveram de abrir a segunda unidade. “Quando tivemos a ideia de popularizar a comida japonesa, foi pensando no crescimento que acontecia no mercado. O Japidinho ganha na praticidade, preço e qualidade”, disse Fernando.

Mirai Cozinha Oriental

O mais novo restaurante do segmento foi inaugurado há pouco mais de um mês e já conquistou o coração dos cuiabanos. O local, que é longe do fluxo e movimento da cidade, tem levado muita gente do centro para experimentar os sabores do tempero do Mirai. Localizado na ‘Arya Mall’, em frente ao Condomínio Florais, na estrada para a Guia, o restaurante, nasceu com a intenção de ser uma opção para quem mora na região, mas tem surpreendido os donos, que tem recebido clientes de outras localidades. Segundo Tarcísio Luis Davantel Machiore, o local nasceu de um ‘papo de padaria’ com amigos e vizinhos. “O público era atrativo, o segmento está em alta e nós nos arriscamos. Deu certo e o restaurante tem estado lotado de segunda a segunda”, conta ele. Tarcísio afirma que o público gosta dos pratos, que são feitos todos na hora e com tempero especial.  Além disso, o local é rota de muitos viajantes e caiu nas graças de quem para e vai saborear as delícias japonesas.

Josiane Dalmagro

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