Política

Jaime já têm quatro nomes para secretariado de Várzea Grande

O primeiro cavalheiro de Várzea Grande e ex-senador Jaime Campos (DEM) disse, nesta quinta-feira (7), que já têm quatro nomes para integrar o novo secretariado do município. Apesar de não revelar os nomes explicou que o executivo contará com um procurador da justiça, um delegado da Polícia Federal e um promotor.

Questionado sobre as idêntidades da nova equipe do executivo Jaime não quis 'atropelar o processo'. Segundo ele o convite já foi feito, agora é esperar até segunda-feira para a definição dos cargos. Jaime disse ainda que precisa ‘passar a limpo’ toda a administração do prefeito Walace Guimarães (PMDB) e que não contratará pessoas descompromissadas e indicadas por politicagem. “Queremos uma administração moderna que pague bem, sem cabide de empregos, sem proteção e com transparência. As eleições já passaram, então entramos aqui sem obrigações com ninguém. Só vamos chamar quem seja compromissado, competente e em comum acordo”, explicou.

Além disso o ex-senador contou também que não pretende ser secretário de Lucimar Campos (DEM). “Com certeza vou ajuda-la na gestão, mas tenho minhas empresas e meus negócios não vou ser secretário. Mas precisamos ver a situação do município antes de fazer previsões”, disse.

Prioridades

Ao lado de sua esposa, ele teceu elogios ao passado de Lucimar e prometeu um governo de muito trabalho. “Essa administração marcará época, pois Lucimar é uma mulher sofrida, determinada e responsável. Não haverá nem comparações com o atual ex-prefeito [Walace]”, comentou. Explicou que a prioridade será saúde, pois “essa administração não teve compromisso com a vida. Uma cidade com uma violência exorbitante, sem hospital para atender o povo. Primeiro vem Deus e em segundo lugar devemos priorizar a vida. E é o que faremos na nossa cidade”, pontuou.

Criticas

Jaime ainda criticou duramente a administração do PMDB na cidade e a falta de estrutura em várias áreas. “Esta gestão estava debochando da população e deu no que deu [a cassação]. Você vê o sujeito licitar em R$1,5 milhão de som, ou R$10,4 milhões de brita e grama. Som de quê?! Brita pra quê? O povo está morrendo e o pronto socorro não tem um antibiótico”, reclamou. Outro ponto abordado por ele foram os buracos nas ruas da cidade. “Não podemos andar um metro que caímos em um buraco. Várzea Grande está abandonada e sem gestão”. Concluiu.

Ulisses Lalio

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