Foto: Andréa Lobo
Cuiabá e Várzea Grande sofreram um aumento de 80,57% no número de roubos, em um comparativo dos três primeiros meses de 2013 a 2015. Neste ano, só a Capital de Mato Grosso registrou 1.815 casos, enquanto que em 2014 e 2013 foram contabilizados 1.377 e 882, respectivamente.
O aumento também é refletido em casos latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Na Grande Cuiabá foram registrados nove casos no primeiro trimestre deste ano, enquanto que em 2014 foram contabilizados três casos, e em 2013, oito.
O aumento gradativo desses tipos de crimes é evidenciado tanto nas regiões periféricas quanto nas localidades mais nobres. E desta vez não há como justificar que a ‘gestão passada’ é responsável pelos números exorbitantes registrados logo no primeiro ano de mandato do governador Pedro Taques (PDT) e do secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque.
Denunciado – Um dos locais que mais tem sofrido com a ação dos bandidos é o Centro Histórico da Capital. A reportagem do Circuito Mato Grosso, na edição 523, relatou alguns casos de frequentadores da Praça da Mandioca que tiveram os carros arrombados no local.
Mesmo com uma base militar instalada há poucos metros do local – conhecido pelas noites boêmias de Cuiabá –, bandidos têm assaltado por diversas vezes os espaços instalados na região.
No entanto, embora os relatos fossem evidenciados tanto pelos comerciantes locais quanto por quem frequenta a Praça, a Polícia Militar negou o número de ocorrências pelo fato de as vítimas possivelmente não terem registrado os B.O.s para que os casos sejam averiaguados.
Dois assaltos em menos de um mês
Em menos de um mês o bar Grand Bazar PAC foi invadido por assaltantes na região da Praça da Mandioca. Mesmo com um posto policial a menos de 300 metros do estabelecimento, bandidos não se intimidaram e arrombaram o local.
No último caso, criminosos roubaram todo o dinheiro do caixa após entrarem pelo telhado e destruírem parte do gesso. Segundo o dono do estabelecimento, Júlio Tavares, agentes da Polícia Militar demoraram cerca de 20 minutos para chegar no local do crime.
“A falta de segurança não é um caso isolado meu. Todos os comerciantes e moradores daqui já foram assaltados ou já tiveram o comércio e a residência arrombados por criminosos”, relatou.