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Dilma defende ajuste fiscal em cúpula

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira (10) durante cúpula internacional no Panamá as medidas de ajuste fiscal que o governo tem adotado desde o início do ano para reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas. Ela chegou ao país no início desta tarde e participará nesta sexta e neste sábado (11) da Cúpula das Américas.

Dilma participou na tarde desta sexta do Foro Empresarial das Américas, evento que antecedeu a abertura oficial da VII Cúpula das Américas, na Cidade do Panamá. O tema do encontro do qual a presidente participou foi "Integração Produtiva para o Desenvolvimento Inclusivo".

"Nós estamos, no Brasil, fazendo um grande esforço de ajuste fiscal. Adotamos medidas anticíclicas nesses últimos anos para evitar que houvesse uma queda muito forte tanto emprego como na renda. Nós esgotamos a nossa capacidade dessas medidas e agora temos de fazer tudo o que for possível para continuar crescendo", disse.

Antes de participar do encontro, no qual estiveram presidentes e empresários, Dilma se reuniu com o presidente do México, Enrique Peña Nieto. Segundo a agenda oficial, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, Dilma ainda se encontrará com os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Argentina, Cristina Kirchner, além do criador do Facebook, Mark Zuckerberg.

Integração
Em seu discurso, Dilma defendeu ainda maior "integração" entre os países americanos e citou investimentos brasileiros na Argentina, Paraguai, Uruguai e México. Na avaliação da presidente, se houve maior integração, as economias da região e as oportunidades serão "expandidas".

"Um ponto fundamental é a integração regional. Acho que a integração funciona como um fator que expande as nossas fronteiras, expande nossas oportundiades e nossas economias. Daí porque o Brasil se dedicou nos últimos anos a investir fortemente na integração e na infraestrutura", declarou a presidente.

A uma plateia formada por presidentes e empresários, Dilma disse também considerar "muito importante" o tema da cúpula e afirmou que os países precisam "transformar o diálogo em ação".

No discurso, ela citou a ascensão social no Brasil nos últimos anos. "Esta inclusão social teve como base o crescimento econômico e as políticas sociais. Mas hoje temos um desafio, justamente porque 44 milhões de brasileiros foram levados à classe média e 36 milhões saíram da pobreza. Nós temos de continuar crescendo, e de forma sustentável", afirmou.

Tecnologia e educação
Em uma segunda fala no foro empresarial, Dilma defendeu investimentos na internet como forma de ampliar e complementar a qualidade da educação no país. Ela citou o objetivo do governo de lançar um programa que garanta internet banda larga.

A presidente defendeu ainda o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que tem a meta de formar 20 milhões de pessoas em cursos técnicos até 2018. Na fala, Dilma destacou a "parceria" com o setor privado na criação do programa.

"No caso específico da educação, eu acredito que a internet pode cumprir o papel da inclusão, de acesso e de melhoria qualitativa no ensino, melhorando a eficiência no acesso àquelas que são as melhores práticas educacionais", disse

Dilma afirmou também que uma questão "importantíssima" e que deve atrair atenção de governos e do setor privado é a qualidade do ensino nos países americanos. Para ela, a qualidade só é avaliada no que diz respeito à educação superior.

Mas aqueles países que têm na sua juventude e nas crianças o seu grande patrimônio, nós precisamos de coisas fundamentais, precisamos de educação infantil e creches", completou.

Fonte: G1

Redação

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