O futuro do ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) deve ser julgado na tarde desta terça-feira (17) pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Formada pelos desembargadores Rui Ramos, Marcos Machado e Rondon Bassil Riva terá o seu pedido liminar de Habeas Corpus analisado após sua prisão no dia 21 de fevereiro.
O HC, já havia sido negado pelo desembargador do TJ-MT, Rondon Bassil Dower Filho no dia 25 de fevereiro. O magistrado interpretou que a denúncia grave do Ministério Publico deveria ser considerada.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa foi preso após a deflagração da Operação Imperador, que investiga fraudes em licitações da AL. O pessedista, que deteve mandato por 20 anos, chegando a ocupar os cargos de secretário e presidente do parlamento, é apontado como líder da organização que teria desviado mais de R$ 60 milhões dos cofres públicos com falsas aquisições envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de “fachada”.
A ação civil proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE MT), também apontou o envolvimento da ex-secretária estadual de cultura, Janete Riva (esposa do deputado José Riva), servidores públicos e empresários. São eles: Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges e Jeanny Laura Leite Nassarden.
Na esfera superior, a sexta turma do Superior Tribunal (STJ) decidiu manter o ex-deputado, José Geraldo Riva, preso no Centro de Custódia de Cuiabá, após negar o pedido liminar de habeas corpos, sugerido pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch, no dia 10 de março. O ex-presidente da Assembleia Legislativa perdeu a votação por quatro votos a um.