Protestos em defesa da Petrobras e a favor do governo Dilma Rousseff reuniram, nesta sexta-feira (13), 33 mil pessoas, segundo as autoridades policiais, e 175 mil, segundo organizadores .
Os manifestantes, que foram convocados por centrais sindicais e outras entidades, também reivindicaram direitos dos trabalhadores, reforma agrária e reforma política.
Os atos foram pacíficos e nenhum incidente grave foi registrado.
Em São Paulo, ato na Avenida Paulista reuniu 12 mil segundo a PM e 100 mil segundo a CUT. No Centro do Rio, foram entre 1.000 e 1.500 pessoas, de acordo com a polícia, e 5.000, de acordo com a CUT.
ALAGOAS
PARTICIPANTES: 1.000, segundo a PM e organizadores.
COMO FOI: manifestantes percorreram as ruas de Maceió, partindo da Praça Sinimbu em direção à Assembleia Legislativa (ALE), na Praça Dom Pedro II. Durante o protesto em Maceió, integrantes dos diversos movimentos sociais e sindicais manifestavam apoio à presidente Dilma. Alguns levavam faixas, vestiam camisetas com a imagem dela e gritavam palavras de ordem como " não vamos aceitar nenhum golpe contra Dilma".
AMAPÁ
PARTICIPANTES: 100, segundo a CUT; 60, segundo a PM.
COMO FOI: manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira, no Centro de Macapá. Por causa da chuva, o grupo se protegeu em tendas montadas na praça. Uma caminhada que seguiria até o Parque do Forte, na orla de Macapá, foi cancelada, e o ato continuou na Praça da Bandeira até por volta do meio-dia. A Polícia Militar acompanhou a movimentação com cerca de 60 homens.
AMAZONAS
PARTICIPANTES: 2.500, segundo os organizadores; 1.000, de acordo com a PM.
COMO FOI: Movimentos sociais e grupos civis realizam ato público nesta sexta-feira (13), no Centro de Manaus. Segundo participantes, a manifestação contou com militantes pró-Dilma e pró-Petrobrás, grupos que lutam pelos direitos da mulher e pessoas contra a corrupção e em favor da punição de envolvidos na Operação Lava-Jato. O protesto integra o Dia Nacional de Luta. No fim da tarde, na Avenida 7 de Setembro. A Força Tática da Polícia Militar informou que cerca de mil pessoas participaram do movimento.Cartaz com a frase 'Dilma, Constituinte para fazer a Reforma Política' é visto durante ato em Salvador (BA) em apoio à Petrobras (Foto: Romildo de Jesus/Futura Press/Estadão Conteúdo)
BAHIA
Primeiro protesto
PARTICIPANTES: 3.000 pessoas, segundo a Sindipetro; 600 a 800 pessoas, segundo a PM.
COMO FOI: o protesto em Salvador começou por das 7h e terminou às 11h. Os manifestantes se concentraram na frente da sede da Petrobras, no bairro do Itaigara.
Em discurso, a deputada federal Moema Gramacho, do PT, aproveitou a mobilização para afirmar que as manifestações em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff refletem uma atitude golpista e tentativa da criação do 3º turno, que afronta a soberania nacional.
Marcha das mulheres
PARTICIPANTES: 1.200, segundo a PM.
COMO FOI: começou em Salvador, por volta das 16h30, a Marcha das Mulheres, no bairro do Campo Grande. A caminhada terminou às 18h15. O evento é anual, mas as frentes sindicais da Bahia também participaram e aproveitaram para pedir a reforma reforma política e defender a Petrobras. "Os brasileiros escolheram Dilma, e estamos aqui na luta contra um golpe que estão tentando dar na democracia", disseram Desirrer Ramos e Lígia Leal no ato.
CEARÁ
PARTICIPANTES: 500, segundo a CUT e a PM.
COMO FOI: representantes de pelo menos 26 entidades participaram do ato. A concentração começou às 8h, na Praça da Imprensa, no Bairro Aldeota, em Fortaleza O grupo seguiu para a Assembleia Legislativa por volta das 10h50 e encerrou o ato por volta das 12h.
DISTRITO FEDERAL
PARTICIPANTES: 5.000, segundo a CUT; 600, segundo a PM.
COMO FOI: por volta das 15h30, integrantes da CUT começaram a se concentrar no Conic, centro comercial na área central de Brasília. O grupo partiu para a rodoviária da capital federal, onde realiza um ato.
A aposentada Claudia Castro, que representa o "Revoltados Online" em Brasília, disse que o grupo optou por mudar de estratégia ao saber que um grupo pró-PT também realiza um ato na capital. "Vamos evitar todo e qualquer confronto. Não vamos passar por onde eles estão", disse ela.
ESPÍRITO SANTO
PARTICIPANTES: ainda não informado.
COMO FOI: grupos que participam do “Ato Nacional em Defesa da Petrobras e da Democracia no Brasil” já estão concentrados em frente à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Por volta das 18h20, os manifestantes chegaram ao prédio da sede administrativa da estatal, em Vitória. No local, eles se reuniram, gritaram palavras de ordem e entoaram o hino nacional.
GOIÁS
PARTICIPANTES: 300 pessoas, segundo CUT e PM.
COMO FOI: a concentração começou às 10h, na Praça Cívica, no Centro de Goiânia. O grupo seguiu em passeata, e o ato terminou às 12h20 de forma pacífica.
"Nós não vamos aceitar vender a Petrobras a preço de banana, que é esse o propósito dessa queimação contínua. Uma coisa é combater a corrupção, outra é querer tirar a Petrobras das mãos dos brasileiros", disse Bia de Lima, presidente da CUT Goiás.
Débora Evelyn, da União Nacional dos Estudantes (UNE), falou sobre reforma política. “A gente sabe que existe uma crise econômica e uma crise política no Brasil, mas para resolver esses problemas, só com reformas estruturais", afirmou.
MARANHÃO
PARTICIPANTES: 2.500, segundo a CUT; 200, segundo a PM
COMO FOI: O movimento, convocado por centrais sindicais e outras entidades, começou às 15h e terminou por volta de 17h40. Os manifestantes se concentraram na Praça João Lisboa e seguiram em passeata pela Rua Grande até a chegada ao "Canto da Viração", na esquina da Praça Deodoro e da Rua do Passeio. A manifestação foi pacífica. Não havia policiamento no local.
Durante a manhã, um grupo fez uma panfletagem por três horas na Praça Deodoro, Centro de São Luís. A ação começou às 7h e terminou às 10h. O objetivo era mobilizar mais pessoas para uma manifestação que deve acontecer às 15h na Praça João Lisboa.
MATO GROSSO
PARTICIPANTES: 350, segundo a PM
COMO FOI: um grupo se reuniu na Praça da República, em Cuiabá, e saiu em caminhada pelas ruas do Centro da cidade.
Durante a passeata, alguns manifestantes fizeram discursos em defesa da presidente Dilma Roussef. Gilmar Soares Ferreira, representante do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), disse que a luta é pela reforma política, mas não contra a presdiente.
O presidente da Associação Mato-grossense dos Estudantes (AME), Daniel Vitor Pereira, disse que os estudantes cobram a democracia e a reforma política. "O movimento estudantil acha importante se inserir junto aos movimentos sociais para esta luta", disse.
MATO GROSSO DO SUL
PARTICIPANTES: 4.000, segundo a CUT; 1.800, segundo a PM.
COMO FOI: em Campo Grande, o grupo saiu da praça do Rádio Clube na pela rua Padre João Crippa e desceu a avenida Afonso Pena, uma das principais da cidade.
Durante a caminhada, representantes das entidades defenderam o governo. “Estamos aqui em defesa da democracia, a maioria decidiu pela continuação do governo”, afirmou Roberto Botareli, presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems).
Dez indígenas da aldeia urbana Água Bonita, da capital sul-mato-grossense, também protestam pela regularização da área. Segundo Alexandre Arevalo, representante do grupo, eles querem melhorias nas casas. “Hoje vivemos em barracos. Queremos a construção de nossas casas”, afirmou.
Petroleiros participam de ato em defesa da Petrobrás convocado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), na Refinaria Gabriel Passos, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
MINAS GERAIS
PARTICIPANTES: 1.500, segundo a Federação Única dos Petroleiros.
COMO FOI: um grupo fez um protesto em frente à Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Antes disso, os ativistas bloquearam uma pista da Rodovia Fernão Dias, e o trânsito ficou fechado no sentido São Paulo. O ato terminou por volta de 9h30.
Belo Horizonte
PARTICIPANTES: 10.000 pessoas, de acordo com organizadores; 1.200, segundo a PM.
COMO FOI: o grupo iniciou um protesto por volta das 13h45 em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Da Praça Afonso Arinos, os manifestantes seguem para a Praça Sete, tradicional ponto de protestos no centro da capital. Pouco antes de iniciarem a caminhada, por volta das 17h40, os participantes soltaram balões amarelos.
Estudantes que participam do protesto entoam que “não vai ter golpe”. Eles também defendem a presidente Dilma Rousseff, cantando “Dilma guerreira da pátria brasileira”.
Juiz de Fora
PARTICIPANTES: 600, segundo os organizadores
COMO FOI: Mesmo com a chuva, representantes de movimentos sociais e sindicais compareceram na tarde desta sexta-feira (13) ao ato realizado no Calçadão da Rua Halfeld, em Juiz de Fora, em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobras, da democracia e da reforma política.
Uberlândia
PARTICIPANTES: 500, segundo os organizadores; 200, segundo a PM
COMO FOI: Manifestantes das cidades de Uberlândia, Uberaba, Araguari, Monte Alegre de Minas e Prata se reuniram por volta das 17h desta sexta-feira (13) na Praça Tubal Vilela, em Uberlândia. Os manifestantes usaram cartazes, faixas, bandeiras, apitos e gritos de guerra para chamar atenção de quem passava pelo local.
PARÁ
PARTICIPANTES: 2.000, segundo a CUT; 700, segundo a PM.
COMO FOI: Em Belém, manifestantes ligados a diversos movimentos sociais participaram da caminhada em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobrás e pela reforma política. O ato desta sexta-feira (13) partiu, por volta de 17h, da frente do Theatro da Paz, em direção ao Mercado de São Braz. O ato encerrou por volta de 19h30 e, segundo a Polícia Militar, não houve ocorrência de tumulto.
PARAÍBA
PARTICIPANTES: 3.000, segundo a PM.
COMO FOI: em João Pessoa, os manifestantes começaram a se reunir por volta das 15h30 na Lagoa do Parque Solon de Lucena, no Centro da cidade. O grupo fez uma caminhada pelas ruas do Centro, que terminou às 18h20.
Segundo o presidente da CUT na Paraíba, Paulo Marcelo, a manifestação é em defesa da classe trabalhadora, da Petrobras como instituição, da democracia e da reforma política democrática e popular.
PARANÁ
Araucária
PARTICIPANTES: cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC), responsável pela organização, afirma que havia 1.000 pessoas.
COMO FOI: manifestantes se reuniram entre 6h30 e 8h30 em frente à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Não houve interrupção no trânsito ou tumulto, diz a PRF. O ato serviu de convocação para outra manifestação, que será realizada em Curitiba na tarde desta sexta-feira.
Curitiba
PARTICIPANTES: 5.000, segundo organizadores; 1.000, segundo a polícia
COMO FOI: manifestantes começaram a se reunir na Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, em frente à Universidade Federal do Paraná (UFPR), por volta das 17h. A concentração começou na Praça Santos Andrade, em frente à Universidade Federal do Paraná (UFPR), seguiu pela Rua Marechal Deodoro e terminou às 19h45 na Boca Maldita.
Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro PR/SC), Mário Dal Zot, estão previstos discursos dos trabalhadores. Depois, o movimento deve avaliar se fará uma caminhada pelas ruas da região central.
PERNAMBUCO
Recife
PARTICIPANTES: 3.000, segundo a CUT; 1.500, segundo Companhia de Trânsito e Transporte Urbano.
COMO FOI: No Recife, houve um ato em defesa da Petrobras e pedindo o fim das medidas provisórias 664 e 665, que alteram pontos da legislação trabalhista. A concentração começou às 7h junto ao Parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro. A passeata terminou às 12h.
Um grupo de professores saiu da Rua Dom Bosco para encontrar o ato na Avenida Conde da Boa Vista, o que deixou o fluxo lento nas ruas Dom Bosco e das Ninfas.
O tesoureiro da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Heleno Santos, disse que a entidade apoia a investigação da corrupção. "Nós estamos aqui defendendo o Brasil, ou seja, estamos em defesa da Petrobras, das investigações e também do governo, do legado do presidente Lula e da presidenta Dilma. Somos a favor da investigação intransigente dos casos de corrupção", aponta o tesoureiro da CTB.
Caruaru
PARTICIPANTES: 200, segundo organizadores; 100, segundo a PM.
COMO FOI: A caminhada começou por volta das 15h30 e durou quase 4 horas. Os participantes percorreram a Avenida Rio Branco e passaram pela prefeitura em direção à Câmara dos Vereadores, onde, gritando palavras de ordem, ocuparam o plenário fazendo um último ato simbólico. A manifestação terminou às 19h.
Petrolina
PARTICIPANTES: 100, segundo organizadores
COMO FOI: manifestantes ligados a movimentos sindicais e organizações sociais fizera uma caminhada com panfletagem pelas ruas do centro de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A concentração começou às 7h30 na Praça do Bambuzinho, no centro da cidade. O ato terminou às 11h e foi pacífico.
PIAUÍ
PARTICIPANTES: 2.000, segundo a CUT; 200, segundo a PM.
COMO FOI: De acordo com a Polícia Militar, a concentração do protesto começou por volta das 15h e às 16h45 os manifestantes deram início a uma passeata pela Avenida Frei Serafim, que terminou às 18h. Segundo a CUT, o ato é em defesa da Petrobras e contra as mudanças nas regras do seguro-desemprego e da aposentadoria. A expectativa é que 30 sindicatos participem da manifestação.
RIO DE JANEIRO
Duque de Caxias
PARTICIPANTES: 200
COMO FOI: um grupo protestou das 7h às 10h na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), às margens da Rodovia Washington Luis (BR-040), em Duque de Caxias (RJ).
Os manifestantes começaram a se dispersar por volta das 9h e não houve nenhum registro de tumulto. O ato chegou a causar 500 metros de retenção no acesso à Reduc por volta das 7h45.
Rio de Janeiro
PARTICIPANTES: 1.000, segundo a PM
COMO FOI: integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chegaram à Cinelândia para protestar por volta das 15h40. Manifestantes começaram, às 17h30, a caminhar em direção à sede da Petrobras, na Avenida Chile. O ato aconteceU de forma pacífica.
Diante da sede da estatal, o grupo fez um abraço simbólico e cantou o Hino Nacional na porta do edifício. Em seguida, gritaram "viva Dilma". Após alguns minutos na frente do prédio, alguns manifestantes voltarão para a Cinelândia. Outros continuaram no local.
Segundo a Polícia Militar, 400 policiais foram escalados para fazer a segurança da manifestação.
João Pedro Stédile, líder do MST, se disse feliz com o que chamou de "jornada cívica em todo o país". "[Quero] Pedir ao secretário de Segurança [Beltrame] que proteja os ativistas, porque o que a direita está tentando fazer conosco é uma tentativa de homicídio", declarou, no Rio de Janeiro.
Segundo a PM, 400 policiais foram escalados para fazer a segurança da manifestação no Rio.
RIO GRANDE DO NORTE
PARTICIPANTES: 1.500, segundo a PM; 3.000, segundo o Sindicato de Trabalhadores em Educação e 10 mil, segundo a CUT.
COMO FOI: lideranças do ato em Natal em defesa da Petrobras se concentraram para leitura de um manifesto, às 15h, em frente à Catedral Metropolitana. Em seguida, os manifestantes seguiram em caminhada até a Praça 7 Setembro.
RIO GRANDE DO SUL
Caxias do Sul
PARTICIPANTES: 300, segundo os organizadores; 150, segundo a Brigada Militar.
COMO FOI: manifestantes se reúnem na Praça Dante Alighieri, no Centro de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul. O ato é organizado pelo PCdoB, com apoio e participação de centrais sindicais, centros estudantis e movimentos sociais.
Com cartazes e bandeiras, os manifestantes pedem a permanência da presidente Dilma Rousseff, a defesa da Petrobras, a defesa do pré-sal, o respeito à democracia, o combate à corrupção e a democratização da mídia, entre outras pautas. A manifestação está prevista para terminar por volta das 19h, e o grupo deve ficar apenas na praça.
Pelotas
PARTICIPANTES: 250, segundo os organizadores; Brigada Militar não soube informar
COMO FOI: manifestantes fizeram um protesto pacífico no Centro de Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul. O ato começou às 15h e durou cerca de uma hora e meia. O grupo se manifestou pelos direitos dos trabalhadores, pela reforma política e pela defesa da Petrobras.
Representante da Central Única de Trabalhadores (CUT) se reuniram no Centro da capital e SC (Foto: RBS TV/Divulgação)
Manifestantes se reúnem em Florianópolis
SANTA CATARINA
PARTICIPANTES: 3.000, segundo a CUT; 300, segundo a PM.
COMO FOI: um grupo ligado à CUT se reuniu por volta das 15h em frente à Catedral Metropolitana, no Centro de Florianópolis, pouco depois, iniciou uma caminhada pelas ruas da cidade. Por volta das 16h50, manifestantes chegavam ao Terminal de Integração e, às 17h50, terminavam o protesto.
O protesto foi contra a corrupção, a ditadura e pediu reforma política, segundo o presidente da CUT estadual, Neudi Antonio Giachini. Além disso, fez reivindicações sobre projetos de lei e medidas provisórias relacionadas aos trabalhadores.
Manifestantes se concentram em calçada na frente do número 901 da Av. Paulista, onde fica sede da Petrobras.
SÃO PAULO
PARTICIPANTES: 12.000, segundo a PM; 10.000 professores, segundo o sindicato, e 100.000 pessoas, segundo a CUT.
COMO FOI: manifestantes percorreram ruas de São Paulo nesta tarde chuvosa em ato a favor da Petrobras. Os protestos foram convocados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Do carro de som, sindicalistas criticaram quem fala em impeachment, disseram que o PSDB é aliado dos EUA e que casos de corrupção devem ser investigados e os culpados devem ser punidos.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que há tentativa de criar um 3º turno para a eleição presidencial. "Nós temos que acabar a eleição. A eleição já acabou. (…) Esse ato fala que o Brasil precisa acabar com esse terceiro turno."
Além do ato da CUT, professores fizeram uma assembleia no Masp e caminharam até a Praça da República. Segundo a Apeoesp, Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, cerca de 10 mil educadores participaram do protesto. Após votação, eles decretaram greve por tempo indeterminado.
Paulínia
PARTICIPANTES: 220, segundo o sindicato
COMO FOI: os funcionários da Replan, a maior refinaria da Petrobras, localizada em Paulínia (SP), atrasaram a troca de turno por causa do ato nacional em defesa da estatal. De acordo com o sindicato da categoria, os cerca de 70 trabalhadores do setor de operação, que entraram na empresa às 23h30 desta quinta (12), saíram duas horas mais tarde, às 9h30, para que os colegas do turno seguinte pudessem se manifestar em frente à empresa.
SERGIPE
PARTICIPANTES: 700 pessoas, segundo a PM; 1.000, segundo a organização.
COMO FOI: por volta das 14h30, manifestantes começaram a preparar bandeiras e cartazes para se organizar para a passeata pelos direitos trabalhistas em Aracaju. O ato terminou às 17h. A PM classificou o ato como tranquilo e não registrou incidentes.
TOCANTINS
PARTICIPANTES: 800, segundo os organizadores; 500, segundo a PM.
COMO FOI: em Palmas, manifestantes se reuniram na entrada de Taquaralto, região sul da capital por volta das 16h e, uma hora depois, começaram uma caminhada pela avenida Tocantins. A Polícia Militar não queria permitir a ocupação completa da avenida, o que gerou tensão entre policiais e manifestantes. A PM acabou cedendo e o movimento foi pacífico. Na caminhada, os manifestantes gritaram palavras de ordem, principalmente, em defesa da Petrobras. Os manifestantes também carregaram faixas com as reivindicações.
Fonte: G1