Porto Alegre e Região Metropolitana tiveram protestos na manhã desta quinta-feira (12). Segundo o Centro Integrado de Comando (Ceic), pelo menos quatro manifestações pacíficas distintas, sendo uma iniciada em Canoas e três na capital, reuniram cerca de 3 mil pessoas, mas o número pode subir. Perto do meio-dia, os integrantes de todos os protestos se encontraram na Praça da Matriz, que fica em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadual, na Região Central de Porto Alegre.
O primeiro ato reuniu integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no início da manhã em frente à refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na Região Metropolitana. Inicialmente, eram cerca de 300 pessoas, mas ônibus foram chegando na região com passageiros para se juntar ao movimento. Em seguida, eles seguiram em passeata até a capital. A manifestação, segundo os líderes do movimento, é contra o esquema de corrupção na Petrobras e pede uma investigação profunda na Justiça.
A segunda manifestação foi do MST e da Via Campesina. Parte de um ato nacional, o protesto saiu de frente ao prédio do Incra, onde eles estão acampados, e deixou a Avenida Borges de Medeiros bloqueada durante parte da manhã. Entre as reivindicações, estão a reforma agrária popular e a continuidade e ampliação do Plano Camponês. O grupo pede ainda que não seja reajustada a energia elétrica. Por volta de 12h20, eles deixaram o Largo Glênio Peres e seguiram para a Praça da Matriz.
O terceiro grupo era formado por integrantes de centrais sindicais de trabalhadores, funcionários públicos e estudantes. O objetivo deles é lutar pela democracia e pela valorização da Petrobras. Após passarem grande parte da manhã protestando em frente à prefeitura, eles se dirigiram também à Praça da Matriz. Entre as entidades, estão Cpers, Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), União da Juventude Socialista (UJS), Levante Popular da Juventude, PT Juventude, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Bloco de Luta pelo Transporte Público.
O quarto protesto foi organizado pelo Cpers, também com apoio de integrantes da CUT, e se concentrou em frente ao Ipê, na Avenida Borges de Medeiros, terminando na Praça da Matriz. Em faixas e gritos, o grupo pede reforma política, se coloca contra o parcelamento salarial dos servidores estaduais, reivindica melhorias na saúde e alerta para o sucateamento do Ipê.
Fonte: G1