Política

Defesa tenta anular decisão de juíza que prendeu Riva

Os advogados do Ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) tentam na justiça, anular a decisão que levou o cliente a ter a prisão decretada há 13 dias. O processo penal que levou Riva ao Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), foi embasado na Operação Imperador que investiga o desvio de R$60 milhões dos cofre públicos. 

A defesa do ex-parlamentar, por meio do advogado, Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch alegou que o processo deve ser julgado no STJ (Superior Tribunal de Justiça), pois contou (segundo as investigações da operação), com a participação do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo.

Mudrovitsch disse que o Ministério Público Estadual (MPE) retirou deliberadamente os trechos da ação que continham a participação do conselheiro do Tribunal de Contas, para deixar o julgamento do processo na primeira instância do Judiciário de Mato Grosso. 

Ficha suja

José Riva está preso há 13 dias no Centrode Custódia de Cuaibá e está envolvido em meio a diversas denúncias por desvio de dinheiro público, além de carregar mais de 100 processos civis e criminais, o ex-deputado José Riva (PSD), considerado o politico mais ‘ficha suja’ do país. Riva teve a prisão decretada pela juíza da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, Selma Rosane Santos Arruda. 

Após 20 anos de parlamento, sendo que a maioria do tempo exerceu na presidência, Riva foi o principal alvo da ‘Operação Imperador’, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) no mês passado. A operação que levou Riva a cadeia é um suposto esquema de corrupção que pode chegar a R$ 62 milhões.

 

Ulisses Lalio

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