Política

Mauro Mendes: até agora, só promessas

Foto: Ednei Rosa

No seu terceiro ano à frente do Palácio Alencastro, o prefeito Mauro Mendes (PSB) já não mostra a mesma força que demonstrava no período de campanha, assim como no seu início de mandato. Após propagar a mudança, principalmente na área da saúde, o município continua em débito com a população, que ainda não dispõe de atendimento satisfatório.

Um dos seus principais pilares na corrida eleitoral foi a construção de um novo Pronto-Socorro, que pode acabar não se concretizando nos seus quatro anos de governo.

Com o projeto lançado em novembro do ano passado, a nova unidade de saúde só sairá do papel com a parceria do Governo do Estado. O contrato de convênio entre Mauro e Pedro Taques (PDT) está prometido desde a semana passada, quando se reuniram no gabinete do governador e anunciaram o benefício à população. Mas até o momento não passou disso, já que a data definitiva para a assinatura do convênio entre as duas frentes não foi agendada.  Desta forma, o diálogo resultou em apenas ‘bons retratos’ dos representantes dos executivos.

Orçado em R$ 80 milhões – sendo R$ 50 milhões do governo do Estado – o novo Pronto-Socorro tinha a estimativa de sair do papel no final do mês de abril. A previsão para ser concluído, assim que as obras começassem, está prevista para dentro de 20 meses. No entanto, até o momento não há confirmações concretas sobre estas datas, uma vez que os procedimentos iniciais ainda se encontram estacionados.

Além do entrave do Pronto-Socorro Municipal, Mauro Mendes também peca na promessa do Hospital São Benedito. Da mesma forma que acontece com o novo PSM, muito se anunciou sobre a construção da unidade de saúde que ainda se encontra em reforma. Todavia, a justificativa se iguala ao primeiro caso, o prefeito sobrepõe a responsabilidade a outras frentes públicas, para que assim o local atenda à sociedade. 

No caso do hospital, recentemente Mendes afirmou que até este mês as obras estarão concluídas, no entanto ressaltou que a unidade só entrará em funcionamento caso o governo federal cumpra com o acordo de custeio que chega a R$ 6 milhões mensais. Enquanto isso, a prefeitura arca com o aluguel do local que é de aproximadamente R$ 135 mil ao mês. 

“Não está tudo pronto ainda, mas estamos finalizando a compra dos equipamentos, agora, o hospital só vai funcionar, e eu disse isso desde o primeiro dia, se o governo federal pactuar conosco o custeio”, afirmou.

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Noelisa Andreola

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