Um dos jogadores pretendidos pelo Grêmio para a disputa da Copa Libertadores, Cristian Rodríguez se mostrou extremamente descontente com a situação que encontrou no Parma, clube para o qual foi cedido pelo Atlético de Madri. No time italiano, que chegou a ser revendido por um euro há algumas semanas, ‘Cebolla’ disputou apenas quatro partidas e não conseguiu ter a sequência de jogos que queria.
Praticamente rebaixado à Segunda Divisão do Campeonato Italiano por falta de recursos para organizar as partidas e bancar a manutenção do clube, o Parma foi alvo de críticas por parte do meio-campista uruguaio, que cedeu entrevista à rádio Cadena SER. “Não estamos jogando nos fins de semana, não estamos recebendo. Lamentavelmente, tem muitos problemas no clube”, admitiu. “A grande maioria dos jogadores não recebe há sete meses. Alguns estão desde o ano passado sem receber, uns dez jogadores abandonaram a equipe por essa situação”, prosseguiu o jogador, que considera tal possibilidade.
Rodríguez foi emprestado ao Parma buscando retomar a titularidade, já que estava encostado no Atlético de Madri desde a temporada 2013/2014, quando fez parte do plantel que conquistou o Campeonato Espanhol. No entanto, não desfrutou da sequência de jogos que queria para se preparar para a disputa da Copa América, que acontecerá entre 11 de junho e 4 de julho, no Chile.
“Vim para cá na tentativa de jogar mais minutos para me preparar para a Copa América. Queria chegar à competição com um ânimo diferente do que tinha no Atlético, onde não jogava sempre. Queria jogar, por isso decidi vir para cá”, assumiu o uruguaio, deixando o futuro em aberto. “Agora, só posso sair para os Estados Unidos ou para o Brasil”, prosseguiu, ciente de que a janela de transferências europeia já fechou.
Com o objetivo de estar bem preparado para defender o Uruguai na Copa América, Cristian não sabe se voltará ao Atlético, se treinará no Uruguai ou se buscará outro clube ao redor do mundo. “Não falei com Simeone, mas comentei minha situação com Miguel Angel. Eles me disseram que o Atlético era ‘minha casa’, mas também tenho a possibilidade de treinar com a seleção. A última alternativa seria buscar uma equipe nos Estados Unidos ou no Brasil para atuar nestes quatro meses que antecedem a Copa América”, confessou.
Fonte: iG