O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde (ANS) publicaram, no início de janeiro, uma resolução com novas regras para estimular o parto normal na rede privada, restringindo a cobertura de cesárea pelos planos de saúde.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o índice de cesáreas é de 84,6% nos hospitais particulares brasileiros. A própria OMS recomenda que esse número fique em 15%.
Mas, afinal, o tipo de parto deve ser uma decisão médica ou outros fatores, como a vontade e os receios da mulher, devem ser considerados? As novas regras podem ser consideradas um avanço na área médica em defesa da gestante ou configuram uma intromissão na autonomia da mulher?
Para debater o assunto, o programa "Desafio" convidou dois especialistas: Raquel Marques, presidente da Artemis, organização que representa os direitos das gestantes, e o médico César Eduardo Fernandes, diretor da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (SOGESP).
Fonte: iG