Três pessoas morreram no final da manhã deste sábado (7) vítimas de um acidente com uma carreta na rodovia federal BR-364, na altura do Km 459, na região de Várzea Grande, cidade da região metropolitana de Cuiabá. De acordo com a empresa Rota Do Oeste, concessionária de trecho da rodovia, o acidente foi registrado às 11h28 e envolveu apenas a carreta que transportava as três vítimas. A empresa enviou um guincho ao local do acidente para desobstruir a pista caso necessário e informou que o fluxo no trecho não chegou a ser comprometido.
Conforme o relato divulgado pela Rota do Oeste, o veículo saiu da pista, caiu sobre uma ponte e se chocou contra um talude (o trecho da rodovia entre Cuiabá e o município de Jangada, a 82 km de distância, está recebendo obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Não houve o envolvimento de qualquer outro veículo no acidente, segundo a concessionário. O motivo pelo qual o condutor da carreta desviou o veículo da pista ainda é desconhecido.
As três vítimas eram um homem, uma mulher e uma criança, segundo a Rota do Oeste. As idades e nomes das vítimas, que seriam familiares, não foram divulgadas.
A concessionária informou que a carreta não transportava carga no momento. Após o acidente, a empresa enviou ao local duas ambulâncias, guinchos e veículos de inspeção para sinalizar o trecho.
Gravemente ferido, o homem foi levado ao Pronto Socorro de Várzea Grande, onde morreu antes mesmo de receber o atendimento médico. Situação semelhante ocorreu com a mulher e a criança, que morreram já dentro da ambulância, a caminho de receberem socorro.
Mortes violentas
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as rodovias federais do estado já registraram acidentes que levaram à morte de 38 pessoas neste ano até a última sexta-feira, sendo 33 no mês de janeiro.
Com as mortes registradas no acidente deste sábado na BR-364, o número salta para 41. Ainda de acordo com a PRF, o mesmo período do ano passado teve o registro de 20 mortes nas estradas federais, número que aponta um aumento de 90% na quantidade de mortes violentas.
Fonte: G1