Com o período de chuva à tona no Estado, moradores de regiões ribeirinhas devem redobrar a atenção no aumento do fluxo dos rios que correm próximos às residências. Em todo Estado, mais de 1.300 hectares são considerados de risco, onde pode ocorrer enchente, alagamento ou inundação, segundo o coordenador da Defesa Civil, José Pedro Zanete.
Só em Cuiabá há 26 córregos que atravessam a cidade, além do rio Coxipó e Cuiabá. Segundo Zanete, há mais de seis mil famílias que residem nestas regiões, consideradas de risco pela Defesa Civil. Sem contar no perigo de alagamento em pontos baixos, por não terem escoamento e drenagem.
“Elas [as famílias] podem ter as casas invadidas por água, perdem todos os bens materiais, risco de afogamento e a também de animais peçonhentos. Além disso correm risco coma água poluída, que pode estar contaminada pelo esgoto e que faz muito mal para a saúde. Nós temos risco de leptospirose, a doença que vem do rato”.
Ele analisa que o maior perigo decorrente das águas é a poluição, além de animais peçonhentos que são atraídos pela quantidade excessiva de chuvas. “O perigo que temos maior é essa questão da água poluída, a dengue que é um problema que temos o ano todo, cobra, aranha, escorpião, entre outros. E neste período chuvoso, começa a humedecer muito e os animais vão procurar lugares secos”.
O coordenador ainda alerta que moradores verifiquem diariamente ao redor das áreas passíveis de alagamento. “A primeira providência é verificar se a água está subindo muito, rápido ou devagar, se a chuva está contínua”.
Caso haja a confirmação do aumento do nível da água, Zanete completa: “Melhor coisa é levantar os móveis e desligar todos os equipamentos eletrônicos. Fechar a casa e ir para um lugar mais alto, como na casa de parentes ou vizinhos para não ficar dentro da casa durante a enchente”, finaliza.
