Desde novembro do ano passado, a arroba do boi se mantém acima dos R$ 140 em São Paulo.
Este é um ótimo momento para quem cria gado, só que para quem aprecia um bom bife, o tempo é de economia, já que os cortes estão bem mais caros.
Desde maio do ano passado, os valores vêm subindo. Lucas de Souza é pecuarista há dois anos e conta que está satisfeito como nunca.
A arroba do boi gordo subiu e o preço da carne aumentou, por isso, criar o boi no pasto pode até ser um bom negócio, mas cozinhar a carne, nem tanto.
O quilo do acém está custando quase R$ 15, a costela está perto dos R$ 10 e o contra-filé também está salgado, mais de R$ 25 o quilo. Em um supermercado em Assis, São Paulo, o preço da carne subiu de 10% a 15% desde o primeiro semestre do ano passado e com o preço lá em cima, a saída tem sido procurar outras alternativas, como a carne de frango.
Churrasco
As carnes foram as grandes vilãs da inflação em 2014 e quem gosta de um bom churrasco no fim de semana, precisa saber quanto está pesando no bolso manter esse prazer.
O comentarista de economia do Hora 1, Samy Dana, fez as contas e explica que entre os itens que compõem o churrasco, o refrigerante subiu 8,77%, outras bebidas alcoólicas, 8,8%, seguido pela cerveja, 9,28%, a carne bovina, 22,21%, e a cebola, 23,61%.
O aumento da carne é o que faz a diferença maior e o preço de um churrasco que no começo do ano passado custava R$ 25 foi para R$ 30, um aumento de 17,43%, bastante acima da inflação do país.
O governo parte de uma combinação de produtos e serviços e analisa entre as famílias que ganham de um a 40 salários mínimos, os itens que mais pesaram, mas como esses itens divergem bastante, esta é a razão para a diferença da inflação do governo e a que pesa no bolso do consumidor.
Fonte: G1