O governador Pedro Taques (PDT) disse que ainda analisa ainda sobre os três nomes composto na lista tríplice do Ministério Público (MPE-MT). O atual procurador-geral, Paulo Prado, foi o mais votado no órgão, com 147 votos. Em seguida, o promotor Vinícius Gahyva aparece com 68 votos e, por último, o procurador Edimilson Costa Pereira, com 66.
Em entrevista, Taques afirmou que se reuniu com os três indicados esta semana para dialogar sobre os projetos da Casa, além de estudar qual nome seria o mais conveniente para ocupar o cargo máximo neste biênio (2015-2016).
“Não se trata de uma sabatina, mas é um respeito à instituição Ministério Público, que a lei determina que seja enviado os três nomes, por mais que o cidadão tenha alcançado um voto, o governador tem que respeitar este um voto e ouvir para saber da visão deles sobre o Ministério Público e a visão dele sobre o momento histórico que nós passamos”.
Embora tenha admitido que as conversas foram ‘produtivas’, Taques salientou que ainda não há um nome definido até então, e que estuda as informações levantadas, antes de indicar o próximo procurador-geral. ““E eu tenho o prazo legal e eu não decidi ainda se eu vou cumprir ou não este prazo. Até o final eu vou escolher, mas pode ser no último dia, na segunda. Vai depender muito das informações que estou apurando”.
Em relação às promessas que fez durante a campanha, no qual garantiu que iria indicar o candidato mais votado no MPE, Taques se esquivou. Ele ressaltou que esta decisão só cabe ao governador e que no momento certo ele irá anunciar qual o nome mais adequado, no ponto de vista dele. ““Isso é uma defesa que muitos fazem. Mas o governador, com oportunidade e conveniência, pode decidir. Se a constituição estabelece três nomes, o legislador constituinte deu aos governadores a oportunidade de escolher quem ele quiser. Mas ainda não formei a minha convicção sobre aquele que será escolhido”, finalizou.