No primeiro dia da segunda fase da Fuvest, que acontece este domingo (4), os candidatos farão uma prova com dez questões de português, com interpretação de textos, gramática e literatura, e mais uma redação, que, a cada ano, exibe um tema diferente. A duração da prova é de 4 horas.
Como a redação equivale à metade dos 100 pontos do primeiro dia de provas, é importante mandar muito bem no texto. O G1 separou os últimos 5 temas da redação da Fuvest, mostrando o que alguns candidatos acharam do assunto escolhido, e para relembrar quais temas já apareceram na prova.
Imagens e símbolos
Em 2010, a prova prova trazia dois textos e a imagem de uma janela da qual se via um globo terrestre, nos quais os candidatos deveriam se basear para escrever. Os candidatos tiveram opiniões diferentes a respeito da dificuldade para redigir a redação, já que o tema era considerado “abstrato”.
“Foi fácil”, afirmou Renata Zampieri, de 32 anos, à época candidata ao curso de história, destando que a redação pedia uma “relação de imagens abstratas como representação do mundo". Já o candidato Daniel Makita, de 29 anos,considerou a redação difícil, por achar “complicado criar argumentos em relação a esse tema abstrato”, destacou.
Altruísmo
No ano seguinte, os candidatos pareciam um pouco mais tranquilos a respeito do assunto da reação, que foi definido em forma de uma pergunta: “Altruísmo e o pensamento a longo do prazo ainda tem espaço no mundo contemporâneo?"
Candidata ao curso de educomunicação em 2011, Silvia Covas, de 21 anos, considerou o tema escolhido interessante, e contou que não estava nervosa ao fazer o texto. “Achei o tema muito interessante. Fiz a prova muito segura e tranquila”, relembrou. Ricardo Fukui, de 31 anos, que tentava uma vaga em matemática aplicada computacional, compartilhou da mesma opinião da candidata, mas de uma forma um pouco mais incisiva. “Foi chover no molhado. Não achei difícil”, comentou.
Política
A participação política foi o tema da redação do vestibular a Fuvest aplicada em 2012. O tema foi apresentado com três textos em prosa, um texto em verso e uma tirinha do cartunista Adão Iturrusgarai publicado no jornal "Folha de S. Paulo" em 2011. Um dos textos tratava da origem da palavra "idiota".
"Não foi uma prova que causasse demora. Os textos não eram longos e mais da metade das questões não exigia leitura prévia", disse Erick Ozaki, de 20 anos, que prestava para ciências da computação.
Consumo
Candidatos da edição de 2013 da Fuvest redigiram a redação sobre consumo. Foi apresentada uma propaganda de um cartão de crédito com a frase "Aproveite o que o mundo tem de melhor." O tema pedia para relacionar o consumo e a oferta de crédito com o conceito de felicidade e a inversão de valores da sociedade.
Caio Yudji, de 22 anos, candidato a uma vaga de geografia, disse à época que achou a proposta de redação diferente pois não trazia uma coletânea de textos como base e a interpretação de tinha de ser feita somente a partir da imagem da propaganda. "Foi fácil, esperava algo mais elaborado como nos anos anteriores." O analista Fernando Meyer, de 29 anos, que tentava uma vaga em matemática, apontou que a redação permitia várias interpretações, como o 'boom' econômico do Brasil. "Abordei a questão de como as empresas vinculam a imagem do 'ter' e do 'poder' para faturar”, explicou.
Idosos
Por fim, a redação da Fuvest em 2014 teve como tema o envelhecimento populacional e as formas de lidar com os cuidados médicos com a população no fim da vida. Dessa vez, sem uma pergunta que definisse um tema específico, a prova exigiu que os candidatos considerassem as diversas implicações éticas, culturais, sociais e econômicas ao redor do episódio japonês, inclusive a comparação com a realidade brasileira, para redigir um texto dissertativo que pudesse ser publicado em jornais, revistas ou sites jornalísticos.
O tema surpreendeu os candidatos, que disseram que a prova estava mais cansativa do que difícil. “Ele toca bem nos direitos humanos, e é um tema que sempre vem à tona. Achei melhor que certos temas filosóficos, como, por exemplo, o valor da amizade”, avaliou Júlia Souza de Farias, de 18 anos, que tentava estudar nutrição na USP.
No primeiro dia da segunda fase da Fuvest, que acontece este domingo (4), os candidatos farão uma prova com dez questões de português, com interpretação de textos, gramática e literatura, e mais uma redação, que, a cada ano, exibe um tema diferente. A duração da prova é de 4 horas.
Como a redação equivale à metade dos 100 pontos do primeiro dia de provas, é importante mandar muito bem no texto. O G1 separou os últimos 5 temas da redação da Fuvest, mostrando o que alguns candidatos acharam do assunto escolhido, e para relembrar quais temas já apareceram na prova.
Imagens e símbolos
Em 2010, a prova prova trazia dois textos e a imagem de uma janela da qual se via um globo terrestre, nos quais os candidatos deveriam se basear para escrever. Os candidatos tiveram opiniões diferentes a respeito da dificuldade para redigir a redação, já que o tema era considerado “abstrato”.
“Foi fácil”, afirmou Renata Zampieri, de 32 anos, à época candidata ao curso de história, destando que a redação pedia uma “relação de imagens abstratas como representação do mundo". Já o candidato Daniel Makita, de 29 anos,considerou a redação difícil, por achar “complicado criar argumentos em relação a esse tema abstrato”, destacou.
Altruísmo
No ano seguinte, os candidatos pareciam um pouco mais tranquilos a respeito do assunto da reação, que foi definido em forma de uma pergunta: “Altruísmo e o pensamento a longo do prazo ainda tem espaço no mundo contemporâneo?"
Candidata ao curso de educomunicação em 2011, Silvia Covas, de 21 anos, considerou o tema escolhido interessante, e contou que não estava nervosa ao fazer o texto. “Achei o tema muito interessante. Fiz a prova muito segura e tranquila”, relembrou. Ricardo Fukui, de 31 anos, que tentava uma vaga em matemática aplicada computacional, compartilhou da mesma opinião da candidata, mas de uma forma um pouco mais incisiva. “Foi chover no molhado. Não achei difícil”, comentou.
Política
A participação política foi o tema da redação do vestibular a Fuvest aplicada em 2012. O tema foi apresentado com três textos em prosa, um texto em verso e uma tirinha do cartunista Adão Iturrusgarai publicado no jornal "Folha de S. Paulo" em 2011. Um dos textos tratava da origem da palavra "idiota".
"Não foi uma prova que causasse demora. Os textos não eram longos e mais da metade das questões não exigia leitura prévia", disse Erick Ozaki, de 20 anos, que prestava para ciências da computação.
Consumo
Candidatos da edição de 2013 da Fuvest redigiram a redação sobre consumo. Foi apresentada uma propaganda de um cartão de crédito com a frase "Aproveite o que o mundo tem de melhor." O tema pedia para relacionar o consumo e a oferta de crédito com o conceito de felicidade e a inversão de valores da sociedade.
Caio Yudji, de 22 anos, candidato a uma vaga de geografia, disse à época que achou a proposta de redação diferente pois não trazia uma coletânea de textos como base e a interpretação de tinha de ser feita somente a partir da imagem da propaganda. "Foi fácil, esperava algo mais elaborado como nos anos anteriores." O analista Fernando Meyer, de 29 anos, que tentava uma vaga em matemática, apontou que a redação permitia várias interpretações, como o 'boom' econômico do Brasil. "Abordei a questão de como as empresas vinculam a imagem do 'ter' e do 'poder' para faturar”, explicou.
Idosos
Por fim, a redação da Fuvest em 2014 teve como tema o envelhecimento populacional e as formas de lidar com os cuidados médicos com a população no fim da vida. Dessa vez, sem uma pergunta que definisse um tema específico, a prova exigiu que os candidatos considerassem as diversas implicações éticas, culturais, sociais e econômicas ao redor do episódio japonês, inclusive a comparação com a realidade brasileira, para redigir um texto dissertativo que pudesse ser publicado em jornais, revistas ou sites jornalísticos.
O tema surpreendeu os candidatos, que disseram que a prova estava mais cansativa do que difícil. “Ele toca bem nos direitos humanos, e é um tema que sempre vem à tona. Achei melhor que certos temas filosóficos, como, por exemplo, o valor da amizade”, avaliou Júlia Souza de Farias, de 18 anos, que tentava estudar nutrição na USP.
Segunda fase tem 3 dias
Após a redação e a prova de português com interpretação de textos, gramática e literatura no domingo (4) será aplicada uma prova de 16 questões dissertativas de história, geografia, matemática, física, química, biologia e inglês na segunda-feira. A prova vale 100 pontos.
O terceiro e último dia, na terça-feira (6), terá 12 questões dissertativas, mas o conteúdo varia de acordo com a carreira escolhida pelo candidato, e pode abordar entre duas e três disciplinas. Se forem duas disciplinas, serão seis questões de cada uma delas. Se forem três disciplinas, serão quatro questões de cada. Essa prova também vale 100 pontos.
Algumas carreiras têm provas de habilidades específicas, que valem 100 pontos. Elas serão realizadas a partir do dia 7 de janeiro.
A primeira chamada dos aprovados no vestibular será feita no dia 31 de janeiro. A matrícula online ocorrerá nos dias 3 e 4 de fevereiro para confirmar o interesse pela vaga, e a matrícula presencial será feita em 11 e 12 de fevereiro.
Notas de corte subiram
As notas de corte do vestibular da Fuvest cresceram em 82% dos cursos entre as edições de 2014 e 2015. No total, 111 carreiras da USP foram oferecidas pela Fuvest, incluindo as de treineiros de humanas, exatas e biológicas. Dessas 111 carreiras, 91 viram subir a nota mínima exigida para a convocação da segunda fase. VEJA A LISTA COMPLETA
Fonte: G1