Cidades

Homicídios crescem 35% na Grande Cuiabá

Foto: Secom/MT

Ano de 2014 deve terminar com cerca de 450 assassinatos em Cuiabá e Várzea Grande. De janeiro a novembro foram 428 homicídios registrados na Capital e região metropolitana. No mesmo período do ano passado foram 316 homicídios, um aumento de 35%. Os dados são da seção de estatística criminal da Polícia Civil.

Conforme a estatística, abril e novembro foram os meses mais violentos nas duas maiores cidades do Estado. Em Cuiabá foram 27 crimes em abril e 27 em novembro, sendo que em Várzea Grande foram 24 e 26 mortes respectivamente nesses meses.

Dentre os crimes mais violentos e que chocaram a população está o de uma casa de câmbio, na Avenida Getúlio Vargas, onde a funcionário Karina Fernandes Gomes, 19 e o policial militar Danilo César Fernandes Rodrigues, 27, morreram baleados. O crime começou com a invasão do local, por suspeitos que pretendiam assaltar o estabelecimento. Edilson Pedroso da Silva, 28, foi preso pelo crime.

Outro crime de bastante repercussão foi o assassinato do ex-secretário de Infraestrutura do Estado, Vilceu Francisco Marchetti, 60, no dia 7 de julho, em uma fazendo no Distrito de Mimoso. O caseiro Anastácio Marafon, 53, foi preso em flagrante e confessou o crime, que teria sido motivado por ciúmes, já que Marchetti teria “mexido” com a esposa do acusado.

Na noite do dia 4 de outubro, as adolescentes Polyana Alessandra de Araújo Alves, 14 e Luzinete Lemos Rodrigues, 16, foram brutalmente assassinadas no Jardim Umuarama. As jovens foram encontradas nuas e foram espancadas. O auxiliar de serviços gerais, Diego José da Silva, 20, ex-namorado de Polyana, foi preso pelo crime. Ele não aceitava o fim do relacionamento.

A alta da criminalidade é justificada pelo baixo efetivo policial, muito contestado pelos sindicalistas, tanto da Polícia Civil, quanto Militar. Outro fator, conforme especialistas baseia-se na falta de uma política de segurança eficaz, o que faz com que a a sociedade, já farta, que não acredita na eficácia policial e na justiça criminal, acabe apoiando os chamados ‘grupos de extermínio’, que elimina os considerados indesejáveis e ou irrecuperáveis.

Fonte: Izabel Barrizon/ Gazeta Digital

Redação

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