Mundo Tecnológico

Mark Zuckerberg bloqueia comentários no perfil do Facebook após “invasão” de brasileiros

Desde sexta-feira, uma legião de brasileiros vinha bombardeando o perfil de Mark Zuckerberg no Facebook. Posts antigos passaram a receber uma enxurrada de figurinhas (stickers) e imagens de memes sem motivo aparente. Enfim, Mark respondeu: os comentários em todos os posts dele foram bloqueados.

A brincadeira parece ter começado em um post de maio de 2012, em que Zuckerberg anunciou seu casamento com Priscilla Chan: nele há quase 190 mil comentários, a maioria de brasileiros. O último foi publicado ontem às 16h14, e o post foi bloqueado – agora só é possível curti-lo.

Outro post recebeu um volume enorme de comentários: o “acontecimento” de que Mark se tornou vegetariano em janeiro de 2011. Na sexta-feira, havia mais de 20 mil figurinhas e memes; agora, são mais de 110 mil. O último comentário também foi feito às 16h14 de ontem.

E vários outros posts antigos de Zuckerberg viraram alvo. Neste aqui, com a data de nascimento dele, há 2.500 comentários. Neste, sobre o lançamento do feed de notícias em 2006, há mais 2.700. E não são apenas brasileiros: pessoas de outras nacionalidades – de países árabes e de Bangladesh, por exemplo – fizeram o mesmo.

Posts mais recentes também receberam diversos comentários do Brasil. Esta foto com Kevin Systrom, que comanda o Instagram, tem imagens com “HUEHUEBR” e coisas do gênero.

A “invasão” acabou no perfil de Zuckerberg porque ele bloqueou os comentários em todos os posts no perfil dele. Isso ainda não está disponível para os usuários, mas deveria: há anos, o Google+ permite bloquear comentários em cada post, e isso pode ser bastante útil – como o próprio Mark sentiu na pele. Também é possível limitar quem pode comentar nos seus posts públicos; não há como fazer isso no Facebook.

Afinal, por que isso tudo aconteceu? Alguns dizem que a ideia era reclamar do alcance das Páginas do Facebook: nos últimos meses, elas vêm sofrendo uma queda no número de visualizações.

Mas para a maioria, era só algo divertido a se fazer – “a zueira não tem limites”, e coisa do tipo. O caso chamou mais atenção após aparecer no TechCrunch, e eles apontam para um grupo no Facebook que organizou o flood de comentários.

Fonte: UOL

 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Mundo Tecnológico

Empresa de Eike vai levar a Campus Party para o Rio

"Já temos apoio das três esferas governamentais [prefeitura, governo do Estado e governo federal] e, em março, faremos a primeira
Mundo Tecnológico

Google é acusado de exibir publicidade racista

Segundo ela, ao pesquisar por nomes de origem africana, como 'Kareem' e 'Keisha', é comum começar a ver anúncios direcionados