Depois de feita a pergunta no artigo anterior: Então é Natal – o que você fez?, agora vem a segunda parte do exercício, o reconhecimento e agradecimento pelas escolhas feitas. Agradecer-se é um exercício raro, a maior parte do tempo estamos nos cobrando, criticando, julgando e condenando. A autoavaliação é importante? Muito. Mas ela é PARTE do processo. O grande problema é que ficamos ruminando, remoendo e sofrendo por escolhas mal feitas e resultados ruins ou a falta deles. Quem não erra? Esta semana li um post na página do facebook chamda Ventos da Paz que me impactou muito falando sobre isso: “… Os desastres, catástrofes, tragédias e choques em sua vida não foram erros, falhas ou punições do universo. O universo não premia ou castiga – não usa as regras humanas dualistas. Estes momentos difíceis foram chamados para te despertar e fizeram com que você desacelerasse, fizesse um balanço da sua vida, parasse de se distrair ou se fazer indiferente, e a fazer perguntas profundas e muitas vezes difíceis sobre a realidade. Fizeram com que você voltasse a focar naquilo que realmente importa, que voltasse a se comprometer com o seu caminho de curiosidade e interminável investigação da forma.Sem os desafios que você experimentou, sem as crises que você atravessou, sem a dor que você sentiu, não haveria o real entendimento da impermanência das coisas, e de certa forma você ainda acreditaria que o ego era o imperador supremo. A sua dor expôs as mentiras da supremacia do ego e da ilusão do controle. As suas lutas salvaram você de endurecer um sólido ‘eu’, de torná-lo algo que você jamais seria. Sob este prisma, não há erros, não há ‘problemas’, mas apenas desafios, chamados ao despertar e momentos de grande incerteza; apenas circunstâncias que estão desesperadamente ansiando por sua generosa atenção e amorosa presença. Não há aberrações em sua vida – apenas intermináveis oportunidades para colocar novo foco em seu caminho, para relembrá-lo com convicção de quem você verdadeiramente é, para viver esta preciosa e frágil vida momento pós-momento, e submergir cada vez mais profundo em maravilha e gratidão” (Jeff Foster). Portanto, olhe para as experiências e SE agradeça, elas estão te guiando em direção ao seu verdadeiro EU.