Política

Marta volta ao Senado e diz que saída da Cultura é página virada

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) retornou às suas atividades no Senado nesta terça-feira (18), uma semana após entregar sua carta de demissão do Ministério da Cultura. Em rápida conversa com jornalistas, disse que o episódio de sua saída da pasta e eventual indisposição com o PT são página virada.Marta entregou sua carta de demissão na última terça-feira (11) com críticas indiretas à condução da política econômica da presidente Dilma Rousseff. De volta ao Senado, fez uma longa pausa em sua fala antes de dizer que irá defender o governo brasileiro na Casa.

Gente, isso é página virada, vocês acham que eu vou ficar falando disso? Estou entrando no Senado para exercer meu mandato e não vou ficar falando dessas coisas, afirmou a petista após se reunir com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL). Ela não quis responder a outras perguntas sobre o assunto.Marta disse que está finalizando o discurso que fará no plenário do Senado nesta terça-feira às 16h. A cadeira da petista estava sendo ocupada pelo primeiro suplente Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) desde outubro de 2012, quando ela foi nomeada ministra.

Volto hoje muito feliz de estar de volta a minha casa. Vou agora preparar o final do meu discurso e o Senado é a grande Casa de debates e vamos ter aqui que defender (pausa) o governo brasileiro, o Brasil e a democracia e é para isso que eu venho muito entusiasmada, declarou.A senadora comentou ainda sobre as investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato, assunto que domina o debate político no Congresso Nacional.Acho uma coisa positiva nesse escândalo todo é que pela primeira vez não serão só os corruptos que serão julgados, mas os corruptores também. Isso é um grande avanço para a democracia no Brasil, afirmou Marta Suplicy.

G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões