O último bater de asas é lento e pesado…
Carregado das gotas do orvalho pantaneiro ao sussurro da brisa matinal,
lagrimando o capim macio do pasto diante dos degraus de madeira velha do alpendre abandonado.
Vai assim, Manoel de Barros, poeta cuiabano!
O adeus ecoa no silêncio das águas espelhadas no imenso pantanal que sempre brincou nos seus versos simples.
Novamente livre, o olhar miúdo que tão longe vê as delicadezas do entardecer.
Dessa vez pra sempre…