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Polícia aguarda exame, material coletado em unha de mulher morta

Quase um ano após a morte da empresária Andrea Canuto Tirapele Carreira da Silva, de 41 anos, o inquérito instaurado para desvendar o crime ainda não foi concluído. Responsável pelas investigações, o delegado Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que está aguardando o resultado de um exame para confrontar os vestígios contidos sobre as unhas da vítima com o material genético do suspeito do crime.

Andrea foi encontrada morta no porta-malas de um veículo na comunidade Passagem da Conceição, em Várzea Grande, cidade da região metropolitana de Cuiabá, no dia 30 de janeiro deste ano. Seis meses após a morte dela, o suspeito do crime chegou a ser preso temporariamente, mas foi solto. O resultado do exame deve comprovar se a vítima tentou se defender antes de ser morta e se, de fato, houve confronto com esse rapaz, principal suspeito do assassinato.

Segundo o delegado, a permanência dele na prisão durante as investigações que ainda não tinham prazo para ser concluídas poderia ser favorável ao suspeito. Esse rapaz teria sido inquilino da vítima. Ele alugava uma edícula nos fundos do mercado de propriedade da vítima e a perícia apontou que a empresária tinha sido atacada e agredida nesse local. Porém, à polícia ele negou a autoria do crime.

Esse exame do material genético é necessário para a conclusão da inquérito porque, conforme o delegado, os outros exames para constatar se houve conjunção carnal ou outra relação entre a vítima e o suspeito não foram feitos pelo Instituto Médico Legal (IML). "Com o resultado desse exame, vou concluir o inquérito e encaminhar à Justiça, porque acredito já ser suficiente, mas se depois o juiz entender que é necessário mais exames eles devem ser feitos", afirmou Nascimento.

A família de Andrea cobra agilidade na conclusão do inquérito e a punição do culpado. O marido dela, Jean Carreiro da Silva, disse que tem acompanhado o andamento das investigações e que não entende o motivo de tanta demora. "O delegado não concluiu porque o IML não fez os exames necessários. Isso é um descaso com a gente", declarou.

O diretor do IML, Dionísio José Bochese Andreoni, informou que alguns exames demoram ou não são realizados por dificuldades técnicas do laboratório e por falta de agentes químicos. No entanto, ele disse que iria buscar informações específicas sobre o exame solicitado para tentar esclarecer a morte da empresária.Quando foi encontrada no porta-malas do veículo, a empresária estava sem roupas, com perfurações na região do tórax e com um corte profundo na garganta. No entanto, à princípio não foram encontrados indícios de violência sexual.

G1

Redação

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