O Ministro licenciado Neri Geller (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), um dos líderes da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) neste 2º turno, em Mato Grosso, amenizou a derrota da petista no estado. A conquista de 45,33% dos votos válidos foi comemorada em coletiva realizada no fim da tarde desta segunda-feira (27).
“A derrota aqui no estado não foi muito significativa, tendo em vista que tínhamos uma diferença bem maior na primeira semana, logo após o 1º turno, e após a movimentação nós conseguimos dar uma equilibrada no jogo”, explicou Geller.
A histórica eleição de 2014 seguiu as tendências das ultimas disputas presidenciais, em que os candidatos do Partido dos Trabalhadores não conseguiram resultados positivos em Mato Grosso. Na eleição do último domingo (26), Dilma ficou 9,34% atrás de Aécio Neves (PSDB).
Mesmo com o quadro contrário no estado, a petista conseguiu sua reeleição, fato comemorado pelo senador eleito, Wellington Fagundes (PR), que também se empenhou na campanha do 2º turno.
“O desafio era diminuir a diferença no estado, e nós conseguimos. Nossa estratégia foi buscar todos os companheiros. Foi um trabalho de toda a coligação”, afirmou Fagundes.
O republicano voltou a destacar os benefícios trazidos pelo atual governo federal aos cidadãos e setores economicamente importantes para o estado, como o agronegócio. Para o senador eleito, a comparação entre as ações realizadas pela petista com as do tucano fez com que a diferença de votos entre os dois se tornasse menor.
“Conseguimos diminuir a diferença e mostrar que era melhor para Mato Grosso a eleição da presidente Dilma, dado os investimentos e a comparação em relação ao governo anterior (do PSDB). Os investimentos que o estado tem tido em todas as áreas, por isso, mesmo com o histórico do PT nunca ter ganhado uma eleição (em Mato Grosso), conseguimos diminuir, e muito, esta desvantagem”, destacou Wellington.
