O Egito declarou estado de emergência de três meses a partir deste sábado no Norte e no Centro da Península do Sinai após a explosão de um carro-bomba que matou 30 soldados.
O atentado de sexta-feira, perto de uma instalação do Exército em al-Kharouba, a noroeste da cidade de al-Arish, próximo à fronteira com a Faixa de Gaza, teria sido realizado por um jihadista que atingiu um posto de controle com o seu veículo cheio de explosivos, disseram as autoridades de segurança.
O ataque foi um dos mais mortais contra as forças de segurança desde que o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi, no ano passado.
O presidente Abdel Fattah al-Sisi convocou uma reunião de emergência na sexta-feira no Conselho Nacional de Defesa, para tratar do que definiu como “um ataque terrorista”.
Militantes islâmicos estão ativos na península situada na fronteira com o sul de Israel, uma região onde o governo egípcio não consegue impor a lei, apesar de serem raros os ataques desse tipo.
O Globo