O coordenador da equipe de transição do governador eleito, Pedro Taques (PDT), afirmou nesta semana que “cultura não se faz em gabinete”. A declaração de Otaviano Pivetta (PDT) foi uma resposta à classe cultural, que se manifestou contrária à proposta de extinção ou unificação da Secretaria de Cultura (com a Pasta de Turismo).
No período de reconhecimento da atual situação do governo, com a proposta de enxugar a máquina pública, tornando o Estado mais eficiente, através da reestruturação, a equipe liderada pelo prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, apresentou sugestões sobre novas Pastas, além da extinção e unificação de outras.
Assim que informados da proposta envolvendo a Secretaria de Cultura, a classe artística do Estado se mobilizou, cobrando a promessa de campanha feita por Taques, que garantiu a manter a secretaria, além de aumentar os investimentos do setor para 1,5%.
Com tamanho ‘reboliço’, Pivetta declarou que mesmo com a desconstrução da secretaria, a cultura continuará existindo em Mato Grosso.
“Não tem que reclamar, pois não vai deixar de haver cultura. Eu não sei se continuará com status de secretaria, mas todos os grandes municípios têm secretarias de cultura, então o problema da cultura não é a falta de secretaria, mas de políticas públicas”, ressaltou.
Pivetta ainda defendeu que a gestão estadual deve trabalhar para arrecadar políticas públicas para o setor.
“O estado tem que ser indutor, ser uma agência ágil e eficiente para captar todos os recursos existentes para a área de fomento a cultura e repassar para os municípios”, afirmou o coordenador.
Propostas
A classe cultural do estado realiza neste sábado (25), às 19 horas, o segundo ato “Remobiliza MT”. A intensão é levantar demandas, elaborar estratégias e ações, como forma de definir políticas culturais, que serão sugeridas ao próximo gestor de Mato Grosso.
Pedro Taques, durante a semana, garantiu que participará da reunião, que ocorre no espaço Circo Leite de Pedras, em Cuiabá.
