Política

Samira afirma que não assumirá secretaria na gestão de Taques

Foto: Davi Valle

A advogada, e futura primeira-dama de Mato Grosso, Samira Martins, afirmou em coletiva a imprensa, na manhã desta terça-feira (07), que não ocupará nenhum cargo de confiança na gestão do seu marido, Pedro Taques (PDT).

“Eu não assumo nenhum cargo público, vou continuar ajudando o Pedro como sempre o ajudei, como companheira. Mato Grosso ganhou mais uma voluntária”, declarou Samira. 

Desde o domingo (5), a mulher de Taques afirmou que, após a vitória, voltaria ao seu trabalho como advogada.

Durante a campanha Samira chegou a responder ataques disparados pelos adversários do seu marido, mostrando que se manteve participante da disputa eleitoral. A advogada chegou a rebater as acusações do deputado José Riva, dando conta de que ela e Pedro estariam entre os investigados na Operação Ararath, que apura crimes contra o sistema financeiro. 

Na ocasião, Samira classificou as declarações de Riva como 'baixaria' e, em tom áspero, citou inclusive, as prisões de Riva e de alguns de seus familiares. 

Assistência social

Caso se confirme seu posicionamento, Samira quebrará o histórico das últimas gestões estaduais, onde as primeiras-damas estiveram à frente das ações sociais do governo.

Terezinha Maggi, na gestão do seu marido Blairro Maggi (PR), comandou a pasta de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social. Neste período mais de 70 mil casas populares foram entregues a famílias carentes. Ainda houve avanços em outros pontos como a qualificação profissional do cidadão, com os resultados de maior empregabilidade comprovados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) em Brasília, os trabalhos do Procon, e do Ganha Tempo.

Roseli Barbosa, mulher do atual governador Silval Barbosa (PMDB), esteve a frente da Secretaria de Trabalho e Assistência Social até fevereiro deste ano, quando decidiu deixar de participar da gestão do peemedebista. No fim, a primeira-dama destacou que mais de 100 mil mato-grossenses deixaram de viver abaixo da linha da extrema pobreza e cerca de 30 mil cidadãos tiveram acesso a cursos de qualificação profissional.

Redação

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