Política

Novato, Fábio Garcia supera Valtenir em votos na baixada cuiabana

Os nomes dos oito representantes de Mato Grosso na Câmara Federal apresentaram algumas surpresas, uma delas foi o novato Fábio Garcia (PSB), com votação expressiva e outra foi a queda vertiginosa do número de votos recebidos, pelo deputado reeleito Valtenir Pereira (PROS).

O afilhado político do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e sucessor na família do ex-governador Garcia Neto, Fábio ganhou notoriedade política ao assumir a Secretaria de Governo da capital. Despontando em todas as pesquisas eleitorais nesta campanha, o socialista recebeu exatos 104.976 votos.

O deputado de primeiro mandato reforçou o compromisso de trabalhar pelas pessoas, priorizando a destinação de recursos para as áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura.

“A minha prioridade vai ser cuidar das pessoas. Vou trabalhar por Mato Grosso e por todos os municípios, lutando para que os mato-grossenses tenham mais qualidade de vida. No primeiro ano de mandato, destinarei 100% das minhas emendas para a saúde pública, para amenizar um pouco do sofrimento de tantos cidadãos que hoje padecem com um serviço de má qualidade”, declarou Fábio Garcia.

A eleição do socialista, com base eleitoral na grande Cuiabá, atrapalhou a vida do deputado Valtenir Pereira, que alcançou a última vaga a Câmara Federal, com 62.923 votos.

O líder do PROS em Mato Grosso não conseguiu manter a quantidade de votos conquistados na eleição de 2010, quando se elegeu pela segunda vez, atingindo a quantidade de 101.907 votos.

O ex-líder do PSB, após diversas brigas internas com Mauro Mendes e seu grupo, se filiou a um novo partido e se viu prejudicado com o crescimento de Fábio na região. Mesmo com o resultado nem tanto feliz, Valtenir reafirmou seu trabalho em Brasília.

“O desafio é estar entre os 30 melhores deputado federais do Brasil na próxima legislatura, e nós vamos trabalhar com muita dedicação, com muita responsabilidade, para que possamos orgulhar a população mato-grossense com o trabalho que haveremos de fazer nos próximos 4 anos em Brasília”, afirmou ele.

Redação

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