Plantão Policial

Eleitor é preso com documento falso e dupla fazia boca de urna

Beatriz Saturnino – Da Reportagem
Sandra Carvalho – Da Redação

Um homem foi preso em Várzea Grande na manhã deste domingo (05) tentando votar com documentos falsos. Ele está prestando depoimento neste momento na sede da Polícia Federal (PF), em Cuiabá.

De acordo com o delegado Edson Sodré, responsável pela segurança das eleições e pela Polícia Judiciária, o homem já vinha sendo monitorado pela Polícia Federal há alguns dias e ao tentar utilizar os documentos falsos para votar os agentes fizeram o flagrante.

Já para a Casa da Democracia, onde funciona o Cadeião, foram encaminhados dois homens acusados de fazer boca de urna nas proximidades de uma escola onde funcionam sessões eleitorais.

O delegado da PF, responsável pela coordenação do Cadeião do Tribunal Regional Eleitoral, Cristiano Nascimento, relatou que um fiscal de partido denunciou a dupla a um policial militar que fazia segurança na sessão eleitoral.

O PM efetuou a detenção dos dois homens até a Casa da Democracia. “Eles estão sendo ouvidos por um promotor e na presença de um defensor público”, informou o magistrado.

Neste momento foi detido um casal fazendo provavelmente boca de urna, feito o TCO e a juíza Adair Juliete, designada para responder pelos casos de crimes de menor potencial ofensivo, disse que estão sendo ouvidos para verificar se ficou configurado o crime de boca de urna.

Em cada sessão eleitoral há fiscais de partido que fazem o papel de acionar policiais militares. Configurando aatuação a pessoa é levada para sala de audiência onde tem promotor e defensor público, onde é enquadrada com pena social.

Na sede da PF estão sendo feitos os Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) e auto de prisão em flagrante para os casos mais graves de crime eleitoral, como compra de voto, fornecimento de alimentação e transporte a eleitores e casos como este de falsificação de documentos. Em cabendo fiança, a pessoa paga a fiança, que vai de 1 salário mínimo até 10 mil reais. 

Ao Circuito Mato Grosso, o delegado da Polícia responsável pelo Cadeião, Cristiano Nascimento, explicou que ali estão sendo recebidos os casos de menor potencial. As pessoas são ouvidas e o TCO encaminhado à Justiça para uma eventual transação penal, boca de urna, propaganda sonora e distribuição de material. A pessoa é liberada após assumir pena social (doação de sacolões ou serviço voluntário).

“Eu acho que a população sente o clima da campanha e percebemos que ela está envolvida com a campanha. Porém acredito que o trabalho feito em episódios anteriores, com o monitoramento e acompanhamento, tenha freado um pouco o ímpeto das pessoas que pensam em infringir a legislação eleitoral.”, frisou o delegado.

Ele avalia o processo eleitoral até o momento como tranquilo.

Redação

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