Cidades

Enfim, empresa dará início a obra de contenção do Morro do Despraiado

Foto: André Romeu

O tráfego de veículos pela pista marginal do viaduto Domingos Iglesias (viaduto Despraiado), localizado na avenida Miguel Sutil, ficará bloqueado a partir desta sexta-feira (3). A interdição é necessária para os serviços de contenção do morro. 

A empresa PPO Pavimentação e Obra Ltda iniciou a montagem do canteiro de obras e a delimitação da área, para que seja realizada demolição dos imóveis e a retirada dos entulhos.

O transito ficará bloqueado até a conclusão dos serviços. O contrato prevê a execução da obra num prazo de 60 dias. As outras marginais continuam liberadas, tanto no sentido contrário Rodoviária-Despraiado como nas outras laterais.

A orientação para quem necessita continuar o trajeto pela Avenida Miguel Sutil, é que o faça pelo viaduto Domingos Iglesias ou utilize o desvio já adotado anteriormente pela Avenida Afonso Pena/Rua Tenente Eulálio Guerra/ Marechal Deodoro até a Miguel Sutil no viaduto da Rodoviária. O acesso para o comércio e moradores locais será garantido.

Obra 

A ordem de serviço para execução da obra foi assinada há pouco menos de um mês. O contrato firmado entre a empresa PPO Pavimentação e Obra Ltda. e a Secopa é de R$ 1,9 milhão. A vigência do contrato é de 120 dias. 

De acordo com o assessor especial da Secopa, Jamir Sampaio, serão realizados cortes acentuados na encosta do morro, para minimizar os puxões de terra, estabilizar o talude e acabar com o deslizamento existe no local. 
 
Ainda segundo ele, não haverá a necessidade de construção de um muro de contenção. “Vamos fazer apenas a reconformação da encosta, instalando ainda dispositivos de drenagem e, por fim o revestimento da vegetação no local. 
 
Erro 
 
Durante a edificação do viaduto, cujo custo foi de R$ 18,9 milhões, as empreiteiras responsáveis pela obra fizeram um corte no barranco sem que houvesse planejado a construção de um muro de arrimo no local para evitar deslizamentos. O erro foi denunciado com exclusividade pelo Circuito Mato Grosso em setembro do ano passado.
 
À época, o geólogo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT), Mário Cavalcanti de Albuquerque, disse ao Circuito que o corte praticado colocou a rocha em exposição, abrindo a possibilidade de deslizamentos em época de chuva, o que veio a se concretizar meses depois. 

Ao todo, nove imóveis precisaram ser desapropriados. As indenizações somaram R$ 2,8 milhões. 

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Cidades

Fifa confirma e Valcke não vem ao Brasil no dia 12

 Na visita, Valcke iria a três estádios da Copa: Arena Pernambuco, na segunda-feira, Estádio Nacional Mané Garrincha, na terça, e
Cidades

Brasileiros usam 15 bi de sacolas plásticas por ano

Dar uma destinação adequada a essas sacolas e incentivar o uso das chamadas ecobags tem sido prioridade em muitos países.