Cidades

Como funcionam os transplantes entre pessoas vivas

O número de doadores efetivos de órgãos cresceu 90% em seis anos no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. No primeiro semestre deste ano, foram transplantados 3.856 órgãos no país – destes, uma boa parte veio de doadores vivos, cerca de 1 em cada 5 casos. Mas como funciona o transplante entre pacientes vivos? Quais os requisitos para ser um doador? E quais órgãos podem ser doados?

No Bem Estar desta quarta-feira (1), o cirurgião Luis Gustavo Diaz e o nefrologista Elias David Neto explicaram que os órgãos que podem ser transplantados entre pessoas vivas são o fígado, que tem capacidade de se regenerar caso tenha alguma parte removida, e o rim, já que não há dificuldade para o doador sobreviver com apenas um.

O cirurgião explica que para fazer o transplante de fígado, é removido cerca de 40% do órgão do doador pelo lado esquerdo, que fica mais próximo do estômago. Essa parte é colocada no receptor e, tanto o fígado de um quanto o de outro crescem e se recuperam, ficando mais ou menos com o mesmo volume de antes, mas com um formato um pouco diferente. Já no caso dos rins, o corte da laparoscopia pode se comparar a um corte de uma cesariana, por exemplo – no Brasil, inclusive, a maioria dos transplantes entre vivos é de rins, como explicou o nefrologista Elias David Neto.

Para se tornar um doador vivo, no entanto, existem alguns requisitos – para doar o rim, é preciso ter boa saúde, não ser obeso, ter função renal normal, ter mais de 18 anos e ter compatibilidade sanguínea e imunológica; já para doar o fígado, também é importante ter boa saúde, não ter sobrepeso, ter altura e peso iguais ou maiores que o receptor, ser acima de 18 anos e ter ainda o mesmo tipo sanguíneo.

G1

Redação

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