A Universidade de Salamanca (USAL), na Espanha, o Instituto Politécnico do Porto (Portugal) e institutos politécnicos do Brasil firmaram um acordo para desenvolver programas conjuntos de doutorado e de pesquisa e facilitarão o intercâmbio entre estudantes e professores.
O vice-reitor de Pesquisa e Transferência da USAL, Juan Manuel Corchado, explicou que o interesse da instituição acadêmica é se transformar em uma 'ferramenta' para o desenvolvimento de programas de doutorado no Brasil, como já vem fazendo no Porto.
Ele destacou que o convênio que estabelecerá as bases para a criação de doutorados conjuntos abre 'grandes possibilidades', pois os institutos politécnicos do Brasil reúnem cerca de 500 unidades no país e mais de 1 milhão de alunos.
Em relação às áreas nas quais serão desenvolvidas as pesquisas, o vice-reitor citou, entre outras, a agrícola, a industrial, a de engenharia e a veterinária.
Além disso, lembrou que a USAL é a universidade espanhola que conta com mais estudantes brasileiros, de modo que cerca de 500 estão matriculados neste período acadêmico, enquanto a Escola de Doutorado conta com 2 mil professores e 2,6 mil alunos.
Este fortalecimento das relações acadêmicas do outro lado do Oceano Atlântico vai permitir, segundo Corchado, que o Parque Científico da instituição acadêmica de Salamanca se transforme em um 'polo de inovação aberto no campo das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), da ciência, do laser e do castelhano com o Brasil como parceiro de referência'.
Por sua vez, o vice-reitor de Pesquisa do Instituto Politécnico do Porto, Carlos Ramos, afirmou que a relação entre o centro português e a USAL já vem há vários anos e que, nesse contexto, está o projeto conjunto em pesquisa artificial dotado com 2 milhões de euros e que se desenvolverá em coordenação com grupos da Coreia do Sul e dos EUA.
O reitor do Instituto Federal de Goiás (IFG), Jerônimo Silva, declarou que está convencido que a parceria com a USAL oferecerá novas oportunidades para fomentar a formação dos docentes, além de 'abrir nichos de oportunidades' para a pesquisa conjunta.
G1