Política

Polícia Federal deflagra 6ª fase da Ararath; Gilmar Fabris é alvo

Foto: Camila Cecílio/RD News

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (26), a 6ª fase da Operação Ararath, que apura crimes de lavagem de dinheiro e contra o sistema financeiro. Os cinco mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso. 

Um dos alvos é o suplente de deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), que também disputa uma vaga na Assembleia Legislativa (AL) nestas eleições. Agentes da PF realizaram buscas na casa e no escritório do social democrata. Informações dão conta de que os policiais permaneceram por cerca de duas horas na residência do parlamentar e recolheram alguns documentos. 

Segundo informações da Polícia Federal dois mandados foram cumpridos na Capital mato-grossense e três em Ribeirão Preto, São Paulo. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da PF, oito policiais cumpriram os mandados em Cuiabá e 12 na cidade paulista. Nas buscas, foram recolhidos documentos e dispositivos de informática. 

Não existe nenhuma prisão e não há ninguém prestando depoiemento na sede da Polícia Federal.  

Operação Ararath 

As investigações do esquema que investiga crimes contra o sistema financeiro e de lavagem de dinheiro tiveram início ainda em 2011 e a primeira fase da operação foi deflagrada em novembro do ano passado. 

A 5ª e última fase foi deflagrada em 20 de maio deste ano, ocasião em que o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes e o deputado estadual, José Riva (PSD), acabaram sendo presos. Ambos já estão em liberdade.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o grupo criminoso, por intermédio de instituições financeiras clandestinas, realizam empréstimos de altas somas, especialmente a agentes políticos. Ainda de acordo com as investigações, os recursos são utilizados inclusive, para financiamento de campanhas eleitorais. 

Já figuram como réu no processo, além do ex-secretário Eder Moraes, sua esposa Laura Tereza da Costa Dias, o ex-secretário adjunto do Tesouro Estadual, Vivaldo Lopes e o superintendente do Bic Banco em Mato Grosso, Luiz Carlos Cuzziol. A instituição gerida por Cuzziol é apontada como ‘fornecedora’ dos empréstimos fraudulentos no Estado. 
 

Atualizada 10h59. Mais informações em instantes. 

Redação

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