Flávia Salem – Da Redação
Diante da grande exposição em praticamente todos os programas eleitorais da cena em que Lúdio Cabral e Wellington Fagundes, com suas respectivas esposas, vão ao cartório e assinam uma ESCRITURA PÚBLICA DE DECLARAÇÃO, o coordenador geral da campanha de Pedro Taques (PDT), da coligação Coragem e Atitude pra Mudar, Otaviano Pivetta decidiu tirar a limpo a veracidade e profundidade dos poderes supostamente dados a quem possa interessar.
A Escritura Pública registrada no último dia 11 de setembro traz a seguinte redação como objeto principal: “Declaram a quem possa interessar que como medida de lisura e transparência no processo eleitoral de 2014, que não se opõem à abertura de seus sigilos bancário e fiscal”.
Otaviano Pivetta enviou um emissário ao cartório, que após efetuar o pagamento de R$100,00 (cem reais) e aguardar cinco dias, teve acesso às respectivas declarações. “Queríamos saber se qualquer cidadão, de posse do documento, teria acesso às informações que os candidatos alardeiam abrir para todo mundo”.
Segundo conta, a reposta que o emissário teve ao apresentar as supostas autorizações na Receita Federal e agências bancárias onde Lúdio e Wellington têm conta corrente, foi que apenas com uma procuração pública específica os sigilos poderiam ser abertos.
“Tudo não passa de cena teatral para iludir os eleitores e chamar o povo de burro”, desabafa Pivetta, que rebate com um desafio: “Será que Lúdio Cabral e Wellington Fagundes me dariam esta procuração pública para que eu possa ter acesso aos seus dados bancários e fiscais?” e emenda: “Esses picaretas estão tentando iludir a população com encenações mentirosas para enganar as pessoas menos informadas. Nossa intenção foi restabelecer a verdade”.
