Cidades

2.622 pessoas já morreram por ebola na África Ocidental, diz OMS

Ao menos 2.622 pessoas morreram na pior epidemia de ebola da história, que infectou, até agora, 5.335 pessoas na África Ocidental, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (18). Em um novo balanço da epidemia – que começou na Guiné, Serra Leoa e Libéria e se espalhou para a Nigéria e Senegal – a OMS afirmou que ainda não há sinais de desaceleração da epidemia.

"A tendência de alta da epidamia continua nos três países que tem trasmissão generalizada e intensa – Guiné, Libéria e Serra Leoa", disse a agência da Organização das Nações Unidas. O comunicado acrescentou que o surto de ebola na Libéria está sendo impulsionado principalmente por um aumento no número de casos reportados na capital, Monróvia.

Impacto econômico catastrófico
Nesta quarta-feira, o Banco Mundial advertiu que o impacto econômico do ebola pode ser "catastrófico" nos três países no epicentro da epidemia (Serra Leoa, Guiné e Libéria), e causaria um prejuízo de quase US$ 2 bilhões (R$ 4,6 bilhões) até 2015.O documento afirma que, se a epidemia não for contida em breve, o impacto econômico negativo no próximo ano pode ser oito vezes maior do que se ela for controlada.

"O principal custo dessa epidemia trágica está na perda de vidas e no sofrimento causado, mas nosso estudo mostra que, o quanto antes agirmos e conseguir reduzir os níveis de medo e incerteza, menor será o impacto econômico", disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.Segundo a instituição, as economias de Guiné, da Libéria e de Serra Leoa já terão uma perda de US$ 359 milhões (R$ 807,7 milhões) em 2014.Se a epidemia fosse contida, haveria uma perda de mais US$ 97 milhões em 2015. Caso contrário, esse impacto pode chegar a US$ 809 milhões.

Doação
Nesta terça, a instituição aprovou uma doação de US$ 105 milhões para conter a expansão da doença na África Ocidental. O financiamento é parte de uma promessa de assistência de US$ 200 milhões que o Banco Mundial aprovou no início de agosto para ajudar Libéria, Serra Leoa e Guiné a conter a epidemia. A Libéria, país com o maior número de infecções pelo vírus, receberá US$ 52 milhões; Serra Leoa, US$ 28 milhões e a Guiné, US$ 25 milhões.

Ajuda dos Estados Unidos
Ainda nesta terça, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao mundo que "aja rapidamente" para conter a epidemia, antes que "centenas de milhares" de pessoas sejam infectadas."Esta é uma epidemia que não é apenas uma ameaça à segurança regional, é uma ameaça potencial para a segurança mundial", advertiu Obama durante un discurso em Atlanta, no qual anunciou o envio de 3 mil militares americanos à África Ocidental.

G1

Redação

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