Cidades

Torcedores alegam propaganda enganosa na venda de ingressos para Goiás e Flamengo

 
A servidora pública Inaeh Tayssa, conta ao Circuito Mato Grosso que pretendia comprar a entrada para outro setor da Arena Pantanal, mas como os valores eram quase o mesmo e existia a oferta de open bar (água e refrigerante de graça) e open food (petiscos), decidiu por escolher a Área Vip.
 
Mas, para a surpresa de Inaeh, o setor –cuja organização foi de responsabilidade da empresa campo-grandense Feito Eventos -, não era o mesmo prometido em anúncios divulgados na internet e em locais de venda. 
 
Segundo ela, existia apenas a distribuição de água e refrigerantes. “Chegando lá no setor não tinha nada de comida. Os refrigerantes que tinham estavam todos quentes”, reclamou a torcedora.
 
Inaeh chegou a questionar os organizadores que estavam no local, mas nem os responsáveis pela organização do setor, nem a empresa Casa de Festas, responsável pela venda dos ingressos, souberam explicar o ocorrido. “Questionei todos que estavam lá, mas não deram resposta, ficaram jogando a responsabilidade de um para o outro. Não enrolaram só a mim, várias pessoas reclamaram do mesmo fato”, explicou.
 
Inconformada com a situação, Inaeh utilizou sua pagina no facebook para reclamar, com isso encontrou outros internautas que passaram pela mesma situação. Ela afirma que irá procurar a justiça, por ter sido vítima de uma propaganda enganosa.
 
“Quero entrar com uma ação, pois isso foi uma enganação. Após o término do jogo, em que fiquei com fome, tive que passar em uma lanchonete para comer. Quero meus direitos, achei tudo isso um absurdo e uma falta de respeito com os clientes”, externou a servidora pública. 
 
Anuncio com valores de ingresso e especificação de cada setor da ArenaOutro lado
 
O Circuito Mato Grosso buscou contato com o proprietário da Feito Produções, Fabiano Xáxá, mas não obteve sucesso.
 
Em Cuiabá, a empresa de Campo Grande (MS) buscou o auxílio da Mario Zeferino Produções, que por sua vez, tratou de explicar as acusações recebidas. 
 
Mário Zefferino, proprietário da empresa cuiabana, explicou que apenas auxiliou na organização do evento, e que não se responsabilizava pelo o ocorrido.
 
“Fui contratado para fazer a coordenação do evento. Acontece que pessoas maldosas, que não querem que este tipo de evento dê certo em Cuiabá, plantaram informações maldosas na mídia”, alegou Zefferino.
 
O empresário afirmou ainda, que no ingresso não havia especificado a oferta de open food. “O ingresso está descrito o que teriam direito, eles pagaram por uma cadeira especial, almofadada em um local que daria a visão para o centro do gramado. Daí colocamos água e refrigerante, a mais do que o combinado’, explicou.

Redação

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