A Austrália, como país mais próximo à suposta zona do acidente, e a Malásia começarão este mês uma nova fase da busca submarina em uma área de 60 mil km² a cerca de 1.800 km ao oeste da cidade australiana de Perth.Para a busca do avião no oceano com aparatos sonares e câmaras de vídeo especializadas, a Austrália contratou duas embarcações: o Fugro Discovery e o Fugro Equator; enquanto a Malásia fornece a também contratada GO Phoenix."A busca de alta resolução do trecho oceânico pode durar 12 meses até ser completada", informou o JACC.
Antes e após o fracasso da busca aérea e marítima, as autoridades australianas montaram um mapa barimétrico do piso oceânico que inclui informação sobre os contornos, a profundidade e a dureza do terreno, o que contribuirá para a estratégia de busca do avião."A análise da informação barométrica expandiu nosso conhecimento da área ao indicar que a profundidade é até 1.500 metros maior do que antes sabíamos, e foram identificados dois vulcões e outras características geográficas que nos ajudarão enormemente na navegação do solo marinho", enfatizou o JACC.
O governo australiano aprovou o investimento de recursos que somam US$ 83 milhões nos próximos dois anos para a busca deste avião, e a Malásia se comprometeu a custear a metade da despesa das operações.O avião da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur com destino a Pequim e desapareceu dos radares 40 minutos depois. As investigações apontam que o avião girou para o sul e voou com todas as pessoas a bordo inconscientes por falta de oxigênio até ficar sem combustível e cair ao mar.Os especialistas ainda não sabem com segurança o que causou a tragédia, mas acreditam que o avião mudou de rumo em uma 'ação deliberada'.
G1