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Quinze pessoas são indiciadas por crimes ambientais em Mato Grosso

 
Para a operação, a Justiça decretou 13 mandados de prisão temporárias e 18 buscas e apreensões em residências e madeireiras nos dois municípios.Foram presos oito dos alvos investigados. Após a operação, a Justiça converteu as prisões temporárias em preventivas. O inquérito policial foi encaminhado ao Fórum da Comarca de Cláudia, na semana passada, em razão do prazo de 10 dias dos oito réus presos, sendo que sete deles permanecem recolhidos no Presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem), em Sinop, a 503 km de Cuiabá, por prisão preventiva. Um dos presos foi posto em liberdade pela Justiça.
 
Segundo a investigação, grande parte dos alvos são donos de madeireiras e pessoas que atuavam nas frentes de extração ilegal de madeiras da fazenda de 27 mil hectares, no município de União do Sul, cujas áreas de árvores nativas estavam sendo dilapidadas pela ação criminosa das quadrilhas que agiam dentro da propriedade na derrubada clandestina de árvores.
 
As investigações demonstraram que os acusados não participam somente da receptação da madeira. Eles também faziam encomenda do produto florestal furtado e falsificam documentos para legalizar a madeira clandestina. "São 12 inquéritos policiais que tramitam nesta unidade policial, sem que mudem a sua conduta ou passem a respeitar o aparato do Estado", destacou a delegada Maria Alice Barros Martins Amorim, que presidiu o inquérito policial.
 
Madeireiras
As madeireiras ainda estão com as atividades paralisadas até a contagem dos produtos florestais estocados em seus pátios. As toras são aferidas por fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que depois confrontarão com o saldo no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
 
Todas as empresas tiveram os cadastros suspensos CC-Sema – Cadastro de Consumidores de Recursos Florestais do Estado de Mato Grosso. As madeireiras estão proibidas de comercializar as madeiras do pátio, até a finalização do trabalho do Ibama, e definida a destinação do produto.
 
G1

Redação

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