Ao G1, Valadares informou que os detentos continuam distribuídos em três salas de aula de uma escola localizada em frente ao presídio. A Tropa de Choque da Polícia Militar faz a guarda do local. Representantes da Justiça tentam viabilizar a transferência de aproximadamente dez presos para unidades prisionais de Manaus ou de outros municípios do Amazonas.
Entenda
Os presos reclamam da superlotação da unidade prisional. Atualmente, o presídio, que tem capacidade para 36 presos, abriga 149 detentos.Logo após o início do motim, 17 presos saíram da unidade, afirmando à polícia que não queriam participar da rebelião. Horas depois, presos que realizaram a rebelião subiram no muro da unidade. Um deles pulou, se entregando à polícia, também declarando que não concordava com o motim.
De acordo com o tenente-coronel Valadares, um preso foi decapitado durante a rebelião. A cabeça e a mão do detento foram jogadas na rua, pelo muro da unidade. Horas depois, foi confirmada uma segunda morte.
G1