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Acusado de matar cartunista Glauco é preso suspeito de latrocínio em GO

 
De acordo com o delegado responsável pela prisão, Tiago Damaceno, a prisão ocorreu após ele identificar o carro roubado em um dos crimes, ocorrido no domingo (31). “Eu tinha a placa e as características do Honda Civic que foi roubado no domingo, de um jovem de Goianésia. E hoje, dirigindo pela cidade, eu avistei esse carro e comecei a persegui-lo. Eu pedi ajuda de um guarda municipal. Ao perceber que estava sendo seguido, ele subiu na calçada e tentou fugir, mas acabou batendo no muro e foi rendido”, disse o delegado.
 
Liberdade
 
Apesar de ter confessado matar o cartunista Glauco e o filho dele, Cadu não chegou a ser julgado porque a Justiça o considerou inimputável, ou seja, incapaz de perceber a gravidade de seus atos. A doença mental não tem cura, mas tem controle, desde que seja tratada.
 
Ele passou por tratamento em uma clínica psiquiátrica de Goiânia, mas, em agosto de 2013, a Justiça de Goiás decidiu que ele podia receber alta médica. A decisão foi tomada pela juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais.
 
A medida foi embasada na avaliação médica do Tribunal de Justiça de Goiás, feita em junho daquele ano, em que o rapaz recebeu parecer favorável à liberação. Segundo a decisão, Cadu, que tem esquizofrenia, estava apto a passar a fazer tratamento ambulatorial, em vez de ficar internado.
 
Duplo homicídio
 
Glauco e o filho foram assassinados em 12 de março de 2010, no sítio onde o cartunista morava, em Osasco (SP). Cadu confessou que invadiu a propriedade e atirou contra as vítimas.
 
O rapaz frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que segue a doutrina religiosa do Santo Daime. No dia do crime, o jovem estaria sob efeito de maconha e haxixe.
 
Cadu também foi acusado de três tentativas de homicídio contra agentes federais, roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura. Preso na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), ao tentar fugir para o Paraguai, acabou indo para o Complexo Médico Penal do Paraná e, depois, transferido para Goiânia, onde ficou internado em uma clínica psquiátrica e teve alta em 2013.
 
G1

Redação

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