A máquina é voltada tanto para fotos macro quanto para festas de crianças, por exemplo, dependendo do modo como ela é configurada. O aparelho tem o design de modelos antigos da Fujifilm, que a fabricante define como neoclássico. A parte de plástico rígido e colorido, com textura, está disponível nas cores preta, branca, rosa, amarela e azul.
A câmera pesa 296 gramas, cabendo perfeitamente em uma mão. O aparelho conta ainda com dois botões de disparo, um no topo da máquina e outro próximo da lente, para registros na horizontal.
A Instax Mini 90 imprime, em cerca de 20 segundos, fotos com dimensões de 5,4 cm x 8,6 cm. A imagem no papel de filme tem 4,6 cm x 6,2 cm e é revelada pela química presente no material de impressão. A fotografia não recebe uma tinta artificial, mas é colorida pelo processo de revelação da imagem. O resultado sai pela lateral direita do aparelho, ao lado do logotipo do modelo.
Durante os teste, abrimos o compartimento traseiro para colocar um kit com 10 folhas de filme para impressão. Elas devem ser posicionadas com a parte amarela lateral em cima de outra parte amarela dentro do aparelho. Se estiver bem colocada, a câmera detectará que o usuário pode tirar 10 fotos. Uma capa preta sair, deixando a máquina pronta para disparos.
Ao bater as fotografias, a Instax Mini 90 imprime em seguida, em um processo que demora poucos segundos. A revelação, ou seja, o tempo para a imagem aparecer na folha, demora um pouco mais, cerca de cinco minutos. Mas é realmente empolgante vê-la se formando aos poucos, com cores vivas e nítidas de um papel branco quimicamente alterado.
O segundo botão, localizado na frente da máquina, é feito especialmente para selfies e é bem prático para imagens pessoais. Ou seja, na prática, o usuário tem dois botões úteis de disparo e vê a foto em poucos minutos, mesmo sem ter um visor eletrônico.O zoom da câmera é pouco potente, de apenas 0,37 vezes, com uma lente de 60 mm f/12.7. A foto precisa ser tirada com o visor analógico, sem suporte de uma tela eletrônica. Quem está acostumado com máquinas digitais, pode estranhar ficar com o olho colado no corpo da máquina. Depois de algumas fotografias, é provável que se acostume.
A velocidade do obturador varia de 1/3 segundos até 1/400 segundos. A exposição à luz é automática e a câmera é recarregável com uma bateria de íon-lítio NP-45A, que dura o equivalente a 10 pacotes de filmes – ou 100 fotos aproximadamente. Cada pacote com 10 frames sai por cerca de R$ 45.
O flash eletrônico apresenta quatro opções: automático, incidência de luz por disparo, para retirar olhos vermelhos ou desligado. Os seis modos da Instax Mini 90 podem ser ajustados na traseira da câmera: dupla exposição, modo de exposição bulb (que realça a luz ambiente), modo macro, modo festa, modo crianças e flash de alta performance. Entre todos eles, o de dupla exposição permite que se faça duas fotos simultâneas em um único frame.
Para quem é iniciante em fotografia e nostálgico, o Instax Mini 90 é agradável, é leve e seu desenho levemente arredondado cabe nas mãos, principalmente devido ao plástico texturizado, que encaixa melhor nos dedos. O lamentável é que o aparelho só chegará em novembro nas terras brasileiras, sendo que seu lançamento foi em 27 de setembro de 2013, há praticamente um ano, por US$ 199 (R$ 449, sem impostos). Por aqui, a câmera sairá por um pouco por mais: R$ 799.
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