Mesmo com os avisos de que outro ônibus da linha Joana Bezerra/Boa Viagem logo chegaria, a empregada doméstica Cecília Albuquerque se espremeu para entrar no primeiro. "Estou desde cedo aqui e preciso chegar no trabalho. Não dá para esperar", explicou. O tumulto foi tanto que o ônibus ficou no meio da pista, não chegando a estacionar.
Quando o coletivo da linha Jardim Brasil chegou, novamente muita correira. Quem queria subir não deixava os passageiros descerem no terminal, causando confusão entre os passageiros. "Tem muita gente hoje e o calor está grande. Está difícil, mas estamos lutando", falou a cobradora Luciana Cristina.
O movimento foi um ato para pressionar o Tribunal Superior do Trabalho (TST) a julgar o dissídio dos rodoviários e manter a decisão tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que garantia 10% de aumento salarial, além de um reajuste superior do tíquete de alimentação. O sistema atende, diariamente, cerca de 2 milhões de passageiros.
G1