O casal, que possui outros cinco filhos, está detido desde o dia 6 deste mês, quando o crime ocorreu. Segundo o delegado responsável pelo caso, Vicente de Paulo Silva e Oliveira, ambos negam ter cometido o crime.Nenhum deles confessa. A mãe nega ter tido depressão pós-parto. Eles querem afirmar que a criança morreu porque tomou vacina. No entanto, uma morte em consequência de vacina não seria por asfixia mecânica direta. Eles dizem apenas que a criança morreu, mas eles não sabem como, disse ao G1 o delegado.
De acordo com Vicente, os pais são dependentes crônicos de álcool e droga há mais de dez anos.Para o delegado, o crime ocorreu durante um surto psicótico da mãe. Eu sustento que o crime foi praticado durante um surto psicótico de etiologia toxicomaníaca, se a pessoa usa droga demais ou de menos, leva à loucura. Ela teve o surto e matou a filha, que dormia na cama com ela, acredita o investigador.
A investigação aponta que o pai saiu da residência um pouco antes do assassinato, que ocorreu por volta das 7 horas. Mesmo assim, para o delegado, ele também é responsável pelo homicídio.Ele foi indiciado pelo delito por dever de guarda, cuidado, proteção ou vigilância.Você tem que impedir o resultado. Ele é partícipe na medida que ele sabia o que ia acontecer devido ao estado da esposa dele, por ele fornecer drogas a ela, disse Vicente.
Extrema pobreza
Os suspeitos vivem juntos há cerca de 10 anos e possuem outros cinco filhos, sendo duas meninas e três meninos, com idade entre 2 e 10 anos. De acordo com Vicente, os meninos não presenciaram o crime, pois estavam dormindo em outro cômodo da casa.Desde a prisão dos pais, as crianças estão vivendo com familiares. O delegado afirma que o casal não tem condições de criar os filhos.Eles vivem em condição socioeconômica de extrema pobreza, é um local sem higiene, um curral, algo asqueroso, disse Vicente.
Conforme o investigador, há cerca de dois anos, o trabalhador rural foi condenado por tráfico de drogas, mas recorria da sentença em liberdade. Já a mulher não tinha passagens pela polícia.Eles estão detidos na cadeia pública de Piracanjuba à disposição do Poder Judiciário.
G1